domingo, 27 de dezembro de 2009

[Áine de Knockaine e o Solstício de Verão]

Existem duas colinas, perto de Lough Gur (Irlanda) onde até hoje ocorrem ritos em honra de uma Deusa Fada. Uma, a três milhas a sudoeste é chamada Knockainy e recebeu esse nome em homenagem a Áine. A outra é Knockfennel, ás margens do rio Lough Gur, dedicada a Áine e sua irmã Fennel. Áine era filha de Eogabail, um rei Tuatha de Dannan, que teria sido o filho adotivo de Manannan Mac Lir.

As lendas dizem que ela tinha o poder de se transformar em um cisne branco e numa égua vermelha, que se chamava Lair Derg, e que ninguém poderia correr mais rápido do que ela.
As pessoas acreditavam que, na noite do Solstício de Verão, donzelas que ficassem acordadas até tarde poderiam ver Áine e que a Deusa revelaria a colina onde viviam as fadas. O mundo das fadas só poderia ser acessado e se tornar visível pelos portais mágicos, chamados de anéis ou círculos das fadas, que seriam indicados pela própria Deusa. Por intermédio de uma cerimônia, as donzelas subiam até a colina de Knockainy portando suas tochas e então começavam vários jogos e competições até que Áine surgia entre elas. Após agradecer pelos ritos que as donzelas tinham feito, em sua homenagem, a Deusa escolhia algumas das moças e revelava onde ficavam seus portais de acesso ao reino do povo pequeno.

Ainda de acordo com as lendas, Áine pode ser vista algumas vezes penteando seus longos cabelos dourados, somente com metade de seu corpo para fora do lago. Dizem os mitos que em tempo de calmaria e águas claras, alguns podem ver sob a colina Knockainy o castelo do encantado filho da Deusa das Fadas, Geroid.

:::: Áine e Geroid ::::

Quando Áine estava sentada nas margens do rio Camog, em Lough Gur, penteando seus longos cabelos dourados, Gerold, o Conde de Desmond, a viu e se apaixonou perdidamente por ela.
Ele dominou Áine, agarrando o manto dela, e então a fez sua esposa. Seu filho, Geroid Iarla, era também conhecido como Conde Fitzgerald, "O Mago". Logo que a criança nasceu, impuseram ao Conde Desmond um tabu, que lhe negava expressar surpresa a qualquer coisa que seu filho fizesse.

Já adulto, numa noite em um dos banquetes de seu pai, Geroid decidiu surpreender algumas donzelas, demonstrando suas habilidades mágicas, entrando e saindo de uma garrafa. Seu pai não pôde retrair um grito de surpresa e adimiração com as habilidades do rapaz.

Geroid imediatamente se transformou em um ganso selvagem e voou para longe, pelo rio Loug, em direção à Ilha Garrod, para repousar sob seu castelo encantado.

Decepcionada com seu marido que não tinha respeitado os votos estabelecidos, Áine desapareceu em Knockainy, na forma de um cisne. Dizem que ela ainda continua lá, num castelo de fadas, e que Geroid vive sob as águas do lago, esperando o momento correto de retornar para expulsar todos os mau feitores da Irlanda.

[[_l_]] Retirado do livro Todas as Deusas do Mundo

domingo, 20 de dezembro de 2009

[Litha- Purificação com a Vassoura]


Litha é a época do Solstício de Verão, e é uma estação de grande energia solar. Um grande projeto pra por em prática é uma Vassoura de Benção. Varrer é, afinal, uma das melhores maneiras de criar um espaço sagrado e limpo. Faça uma Vassoura de Benção, e você pode usá-la para limpar sua casa fisicamente, e então suspendê-la para manter a energia positiva fluindo ao seu redor.

Para fazer uma Vassoura de Benção, você vai precisar do seguinte:

* Uma vassoura - faça a sua própria, ou compre uma em uma loja especializada
* Hera ou videiras
* Flores e ervas do seu jardim
* Faixas
* Pequenos sinos

Embrulhe as faixas e hera em volta do cabo da vassoura. Não enrole eles muito apertado, entretanto, porque você vai querer ser capaz de pregar galhos de ervas e flores nas faixas. Uma vez que você acrescentou todas dessas coisas, amarre alguns pequenos sinos na vassoura, para que eles façam som enquanto você varre. Em muitas culturas, os sinos são usados para espantar maus espíritos e energias negativas.

Se você quiser, pode consagrar a sua Vassoura de Benção como você qualquer outro instrumento mágico. Use-o para varrer em volta da sua casa, que começa perto de uma janela ou uma porta, e trabalhe em um deosil (no sentido do movimento dos ponteiros do relógio). Enquanto faz isso, você pode desejar cantar algo como isto:

varrendo, varrendo assim eu faço
abençoado e limpo todo este espaço
do chão ao teto e em todo lugar
a energia positiva possa entrar
atraindo a luz desse jeito esteja
para o bem de todos, que assim seja


[About.com Paganismo e Wicca]

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

[Tarô e diagnósticos sobre saúde]

Hoje eu estava curiosa sobre um padrão de jogo...que de acordo com a combinação de cartas e casas diagnostica a saúde da pessoa...ou a necessidade dela de algum tipo de tratamento...terapia e talz. Como se você pudesse ver quais locais estão com deficiencia de energia ou tem uma tendência pra cair numa doença física e talz.

No jogo (que se chama Mandala da Saúde), a primeira carta mostra se você precisa ou não se preocupar com sua saúde. Se nessa primeira casa cair uma carta que indique boa saúde...não é necessário continuar com a mandala. Mas se a carta for desfavorável, então atravéz das casas a pessoa procura onde está o problema.

Minha primeira carta foi justo uma Torre xDDD~~~ (sim...é desfavorável, lógico u.u)
Perda de vitalidade...baixa imunidade...depressão...essas coisas básicas.
Bom...eu realmente não ando me alimentando bem...imaginei que isso não me traria nenhum bem.

Então atravéz do jogo fui vendo as áreas problemáticas no corpo...e achei muito interessante...pois batia com o que eu sentia, e com o que eu já tinha percebido pelos chakras desequilibrados.

Acontece uma coisa estranha comigo xD~~ será que acontece com outros praticantes de reiki também? Eu tenho a tendência de sempre usar em outras pessoas...mas geralmente negligencio em mim ._.' (bom...não é só no reiki...). Irônico não? Como uma pessoa tão hipócrita pode pensar em curar outros quando ela não consegue olhar para as próprias feridas e cuidar de si mesmo?...
Coisas do ser humano......

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

[...diálogos]


mãe:
Nossa, fiquei com muita raiva de uma mulher hoje no trabalho Valkiria! Que desaforada!! Nervosa, ela ficou me recriminando pela minha devoção em Nossa Senhora ¬¬" dizendo que Nossa Senhora era apenas uma mulher como outra qualquer, e que não precisamos de intercessor, devemos pedir as coisas direto pra Deus u.ú Mas eu peço pra Nossa Senhora e ela me atende, e ninguém vai me tirar isso (essa devoção). Ainda ficou dizendo que Maria teve outros filhos! Maria era uma mulher sagrada! Escolhida por Deus! Precisava ver a raiva da mulher!

filha: Que desaforada mãe!! Que falta de respeito!! Você deve ter lido a bíblia nessa parte não é? Em que Maria chega enquanto Jesus está pregando, e uma das pessoas diz que a mãe e os irmãos dele vieram vê-lo.

mãe: (Õ_Õ ) Não...lembro, eu não leio muito a bíblia;

filha: pois é...tem essa parte...

mãe: Eu disse pra mulher "na sua igreja vocês não ficam falando 'irmã tereza....irmão carlos...irmãzinha claudia?'...então....é da mesma forma!"
A mulher ficou com mais raiva de mim!

filha: É foda essas pessoas que não respeitam os outros e acham que só existe um caminho espiritual...e com certeza é o delas...e todos os outros estão errados...¬¬

mãe: Mas pelo menos eu respeito a religião dos outros, não saio por ai desafiando as pessoas assim.

filha: Hmm verdade (-o.o)\. Não!..A minha religião você não respeita mãe ( ._.)'

mãe: Eu estou falando de religião Valkiria u.ú**

filha: Eu também mãe...eu também....¬¬"

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Amizade...

"Primeiro medite, seja feliz, e então o amor acontecerá por si mesmo. Então estar com os outros é belo...e estar sozinho também é belo. Por conseguinte também é simples. Não dependes de outros e não fazes com que outros dependam de ti. Então sempre existe uma fraternidade.

Nunca se transforma numa relação; é sempre um "relacionar-se". Você se relaciona mas não cria um "matrimônio". O matrimônio surge do medo, o relacionar-se surge do amor.

Você se relaciona enquanto as coisas se dão bem, compartilha, e se vê que é chegado o momento de partir porque os caminhos se separam numa encruzilhada, diga adeus com muita gratidão pelo que o outro significou pra você, por todas as alegrias e prazeres, e todos os belos momentos que compartilhou com o outro. Sem sofrimento, sem dor. Simplesmente se separam."


Hoje acho que estou num daqueles dias em que as coisas parecem se desfazer. Uma amiga, uma parente, quase uma irmã e eu...temos nos afastado cada vez mais com o passar dos anos. Ela fez parte da minha infância, e eu fiz parte da adolecência dela...mas todas as coisas mudam. Cada uma segue seu caminho...
É tão estranho viver numa amizade unilateral.....você confia...abre seu coração...conta seus segredos...partilha seus medos e aspirações. Mas quando a pessoa mais precisa...ela não conta com você...e não confia em você. Então você é como um corno: sempre o último a saber.

Tão estranho...não me acostumo nunca....

Amigos vêm...e amigos vão...e ainda existem aqueles que são como estrelas...sempre distantes...mas sempre "lá pra você" =).
Aqueles que não se enganam quando você diz "está tudo bem" com aquele sorriso amarelo...eles não se afastam nem te pedem pra parar quando você por fim acaba chorando e precisa de um ombro. Guardam seus segredos...e pedem pra você guardar os deles. Não ficam te julgando pelas coisas que você escolhe seguir. Não te poupam de um comentário sincero que pode magoar (mas é a verdade pow! xD). Te enchergam como o ser humano que você é...sem menosprezar ou criticar...e sem colocar num pedestal projetando a perfeição (até pq depois isso tudo só serve pra decepcionar).
Amigos....pra sentar lado a lado...tomar um chá...olhar para as estrelas...andar de bicicleta...escutar causos...discutir assuntos sérios e graves...acompanhar nos momentos de dor e de medo...e na doença...tomar lanche de madrugada e conversar até amanhecer =)
Amigos que nem sabem que são amigos...amigos que inspiram com idéias revolucionárias e as vezes te chocam com pontos de vista diferentes.

Sei que hoje não é dia do amigo no calendário...mas todo dia é dia do amigo que a gente gosta=)
para todos vocês....meu muito obrigada =)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

..::[Prece à Brigith]::..

Brigith do manto, rodeai-nos,
Senhora dos Cordeiros, protegei-nos,
Defensora da Lareira, iluminai-nos,
Sob o vosso manto, reuni-nos
E restituí-nos a memória

Mães de nossa mãe,
Antepassadas corajosas,
Guiai-nos nossas mãos nas vossas,
Fazei-nos lembrar de como
Acender a lareira

Mantê-la viva,
Preservar a chama,
Vossas mãos sobre as nossas,
Nossas mãos nas vossas,
Para acender a luz,
Tanto de dia como à noite

O manto de Brigith em torno de nós,
A lembrança de Brigith dentro de nós,
A proteção de Brigith livrando a nós
Do mal, da ignorância, da crueldade,
Neste dia e noite,
Do amanhecer ao anoitecer,
Do anoitecer ao amanhecer.

[Retirado do livro Anam Cara]

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

([ Ostara ])


Uma vez há muito tempo, quando a Deusa andava jovem sobre a Terra, ela foi chamada Ostara. E o tempo de Ostara era um tempo de flores e deleite, cores e cheiros, e sabores que faziam os sentidos acordarem para o genuíno prazer de existir.

E havia uma canção que se ouvia nessa época, a sinfonia dos diversos cantos dos animais no cio, a doce música dos ronronados, grunhidos, mugidos, trinados de pássaros, que prometia delícia e continuação da vida.

Ostara caminhava cercada de animais, com aves em volta e dançava pelos campos coberta de flores. Todos a amavam e como se podia deixar de amar a personificação de tempo tão feliz e afável?

Mas um dia, já ao final do verão, Ostara olhou para a Lua Cheia no céu e seu coração se encheu de saudade dos Templos da Lua. Naquele momento ela decidiu que iria ver novamente a Senhora dos Céus... E ,sem aviso, livre e impulsiva como toda donzela, partiu.....

No dia seguinte todos a procuraram em vão, e as flores começaram a murchar, o vento ficou mais triste e mais lúgubre seu assobio, a terra esfriou e os animais já não cantavam suas canções de alegria...

De todos os animais o que mais sentia a falta de Ostara era a lebre. Quando ela partiu os animais comentavam que a jovem tinha ido para a Lua e toda noite a lebre olhava para o céu em busca de sua senhora amada. Viu muitas vezes a Lua diminuir e crescer e sua saudade aumentava no peito, tinha que haver um meio de pedir à senhora que voltasse! Não era possível viver sem ela! E o coraçãozinho da lebre apertava no peito, uma angústia terrível que ela não sabia como expressar....

Nessa aflição, uma noite, de Lua Cheia, a lebre subiu a uma alta colina, pretendendo estar mais perto de sua senhora Ostara. Fazia muito frio e a neve tornava difícil andar. Era uma noite triste e a tristeza do animalzinho não tinha modo de se expressar... mas naquela noite também subiu a colina uma alcatéia. Os Lobos se postaram em círculo e quando o disco lunar apareceu ,enorme, um coro de uivos se elevou majestoso...

A lebre acordou de sua tristeza e frio... Pensou : “Ora, se todos os animais chamassem assim, bem alto, Ostara vai nos ouvir, vai ouvir nossa tristeza e voltar!” e a partir daquele momento ela se empenhou em aprender a uivar....

Se você acha que foi pouco o esforço da pequena lebre, não a subestime... ela tentou muitas vezes, noite após noite, mas ela não era um lobo! Mesmo assim , uma noite, quando a Lua cheia apareceu, ela fez um esforço supremo e começou a uivar! Sim , ela uivava bem alto! E ensinou o mesmo a todas as lebres...

Perdida nos sonhos da Lua, Ostara acordou com um som diferente... Quem uivava para a Lua agora? Não eram os animais conhecidos! Olhando o que havia na Terra, a jovem Ostara se comoveu com a lebre e logo entendeu o esforço e o amor por detrás daquela nova canção.

Naquela noite Ostara decidiu retornar a Terra e, com sua chegada, o tempo esquentou, as cores voltaram e a cada passo seu as flores brotavam em profusão... As canções se faziam novamente ouvir e dentre todos os animais, Ostara pegou a pequena Lebre em seus braços e a colocou, gentil, no colo... disse a ela: “Pequena amiga, obrigada pelo seu amor ! O que você deseja como recompensa?”.

A lebre, embevecida de amor e tonta com a beleza da donzela, respondeu: “Senhora, a única coisa que quero é que da próxima vez seja mais fácil chamá-la de volta!”

Ostara pensou por um momento e depois concedeu à lebre o dom de se transformar em um pássaro mensageiro, pois quando fosse tempo de despertar de seu sono da Lua, a lebre, mudada em pássaro, poderia alçar vôo e alcançar a Lua, chamando-a e dando à terra a certeza de que Ostara sempre voltaria.

E Ostara acrescentou: “Pequena lebre – a você, que já é tão fértil, concedo, na forma de pássaro a guarda dos ovos sagrados que são a chave da continuidade da vida... Que você seja deles a guardiã e os distribua entre as pessoas quando necessário, mostrando a elas todas as possibilidades, que são meu poder e minha dádiva.”

E desse momento em diante, a lebre distribui os ovos de Ostara, como recompensa de amor e dedicação.
Aquela primavera foi feliz e todos se alegraram sabendo que, mesmo que o inverno chegasse, um dia a lebre buscaria Ostara de volta.

sábado, 12 de setembro de 2009

[Árvores Anciãs]

[Hyperion]

Esses dias eu tenho me interessado bastante por coisas antigas...História da antiguidade...civilizações antigas...construções antigas...circulos de pedras...árvores.

Então me deparei com as sequóias...e as árvores mais altas e mais antigas do mundo. A Hyperion, uma sequóia encontrada na Califórnia, EUA, é a árvore mais alta do mundo! Com 115m de altura e largura de uns 4,5m!

A Hyperion foi descoberta no Parque Nacional Redwood, ao norte de São Francisco, no dia 8 de setembro de 2006 (dia do meu aniversário *-* ) por uma equipe de cientistas americanos, Chris Atkins e Michael Taylor, que se dedicou a percorrer as florestas localizadas na região litorânea da Califórnia. No mesmo mês, o dr Steve Sillett subiu a Hyperion com uma fita métrica, filmado pela National Geographic.

O local, durante anos, serviu de área de extração para empresas madeireiras e também não cumpre com as condições que, até agora, tinham sido pensadas como idôneas para abrigar as espécies de árvores gigantes.

A Califórnia é também o berço da árvore mais volumosa do mundo, a sequóia gigante General Sherman, no Parque Nacional das Sequóias, e da mais velha, chamada Matusalém, que tem cerca de 4.650 anos!!!


[o que sobrou da Prometheus]

Existia uma mais antiga, chamada Prometheus...que tinha quase 5.000 anos! Mas ela foi cortada...por um pesquisador americano (leia-se aqui filho da puta) chamado Donald R. Curray. Ele queria pesquisar a Idade do Gelo Menor...datar ruinas...saber a idade da árvore e assim poder pesquisar o clima e coisas do tipo. Não preciso nem dizer que isso era uma coisa completamente desnecessária, visto haverem árvores mais jovens que essa onde ele poderia pesquisar...e ele sabia que ela era muito muito velha...só de olhar era possivel perceber.
Mas isso faz tempo...1964...e desde então, a morte de Prometheus repercutiu nas pessoas um movimento para proteção do bosque das árvores velhas...e do parque onde a Prometheus vivia.

Havia ainda uma árvore chamada Wawona, que ficou conhecida como Árvore Túnel. Ela foi uma famosa sequóia gigante, que vivia no Parque Nacional Yosemite, num local chamado Mariposa Groove, EUA. Tinha 69m de altura e 27m de circunferência.

Em 1881, um túnel foi escavado na base de seu tronco, a partir de uma passagem estreita feita pelo fogo, por dois homens que receberam US$ 75,00 pelo trabalho.... A árvore com um túnel se tornou uma atração popular, com viajantes e turistas tirando milhares de fotos em sua passagem, de carruagens, no século dezenove a automóveis, até os anos sessenta.


[Wawona]

Agora vê se tem necessidade de fazer uma coisa dessas com a árvore! A coisa mais idiota e absurda! Ridícula eu até diria! Revoltante!
A árvore Wawona caiu em 1969, por causa do acúmulo de neve, mais de duas toneladas, em seus galhos. Sua idade foi estimada em 2.300 anos e agora é chamada de árvore do túnel caída =/

[Árvore mais antiga do Brasil]

A árvore mais antiga do País é um jequitibá-rosa do Parque Estadual de Vassununga, que se localiza no município de Santa Rita do Passa Quatro, a 253 km de São Paulo. Com aproximadamente 3 mil anos de idade, a árvore tem 40 m de altura e cerca de 3.60 m de diâmetro.

Segundo a Prefeitura do município, a quantidade de madeira produzida por este jequitibá-rosa seria de 190 m3, o que poderia construir aproximadamente 15 mil cadeiras. Estima-se que o exemplar é do ano de 1020 a.e.c.
(agora olha a comparação dessas pessoas......"a madeira poderia produzir 15 mim CADEIRAS"!...como se a poha de uma cadeira fosse mais valiosa que a vida da árvore =/)

Não sei...talvez seja coisa da minha cabeça também...de tanto reclamar da mentalidade dos outros...pode ser que a louca seja eu...=/
Não dura muito meu entusiasmo pesquisando coisas em que a humanidade se mete....pessoas sempre arranjam um jeito de fazer cagadas estrombólicas =/
Eu sempre acabo me deprimindo com essas coisas >_<

Mas só de imaginar que árvores tão magnificas existem...tão antigas...eu gostaria de poder tocar numa dessas...só de imaginar...é algo emocionante ;_;

Fontes:
Terra Biologia
M. D. Vaden Tree & Landscape

Wikipédia
Wawona
Prometheus

domingo, 6 de setembro de 2009

[Göbekli Tepe- O mais antigo monumento circular]

[continuando...]
[Göbekli Tepe- Turquia]

Bom...voltando aos monumentos monolíticos...

Monumentos de pedra são encontrados espalhados por várias partes do Velho Mundo. Feitos de vários tipos de rochas, geralmente pesando toneladas, por muitos anos a tecnologia usada para a construção, e até mesmo qual utilidade eles tinham, eram fontes das teorias mais estrombólicas. De pouso de nave espacial...passando por calendário...templo...túmulo. Todos eles tem em comum algum alinhamento estelar e sazonal (marcando onde o sol surgiria nos equinócios e solstícios). Na verdade nem todos são circulares, mas alguns chegam a ser meio ovais também.

O mais antigo monumento circular encontrado, datando de aproximadamente 9.000 a.e.c, situa-se no topo de uma colina camada Göbekli Tepe (Monte com Barriga), na Turquia. Arqueólogos norte-americanos já tinham reparado, em 1964, que essa colina não poderia ser inteiramente natural, mas presumiram que as anomalias no terreno eram apenas um antigo cemitério bizantino abandonado. Desde 1994 escavações tem sido feitas sob a direção de um arqueólogo alemão, Klaus Schmidt, que afirmou que os fragmentos que encontrou no alto do monte fizeram com que ele tivesse certeza que se tratasse de um sítio pré-histórico.
[Colunas em forma de "T"]

Antes disso o monte estava ocupado por culturas agrícolas. Gerações de habitantes locais frequentemente moviam rochas e as empilhavam para limpar o terreno e muita evidência arqueológica pode ter sido destruída no processo. Acadêmicos da Universidade Karlsruhe de Ciência Aplicada começaram a documentar os restos arquitetônicos. Logo foram descobertos pilares em forma de T, alguns dos quais apresentando sinais de tentativas de esmagamento.

As escavações sugerem que Göbekli Tepe era um local de culto aos mortos, o mais antigo descoberto até hoje. Os monolitos são decorados com relevos esculpidos de animais e pictogramas abstratos. Esses sinais não podem ser classificados como escrita, mas podem representar símbolos sagrados amplamente compreendidos, por analogia com outros exemplos de arte rupestre do neolítico.

Os relevos representam leões, touros, raposas, gazelas, burros, serpentes e outros répteis, insetos, aracnídeos e pássaros, particularmente abutres e aves aquáticas. Abutres aparecem com destaque na iconografia de Çatalhüyük não muito longe dali. Acredita-se que nas culturas neolíticas do sudeste da Anatólia os mortos eram deliberadamente expostos para serem devorados por abutres e depois enterrados. (A cabeça do cadáver era às vezes removida e preservada - possivelmente como um sinal de culto aos ancestrais).
[colunas com relevo de animais]

Poucas formas humanóides foram desenterradas em Göbekli Tepe mas estas incluem relevos de uma Venus accueillante — o termo de Schmidt para uma mulher em uma pose sexualmente provocativa — e pelo menos um cadáver decapitado cercado de abutres. Alguns dos pilares em forma de 'T' tem 'braços' esculpidos, o que pode indicar que eles representam humanos estilizados. Outro pilar é decorado com mãos humanas no que poderia ser interpretado como um gesto de oração, com uma estola ou sobrepeliz gravada acima, o que pode representar um sacerdote.

[Venus accuillante] [Mais antiga imagem masculina, 13.500 a.e.c]

[Esquematização de como seria a construção]

Fonte: Wikipédia
Göbekli Tepe
Mathilda's Anthropology Blog

sábado, 5 de setembro de 2009

[Megalítos...Neolítico...]

[Cromeleque de Almendre- Portugal]

A história da humanidade é um mistério...pelo menos do meu ponto de vista, apesar de todos os estudos, ainda existem muitas lacunas. E também apesar do meu ponto de vista bem negativista em relação a civilização humana (diga-se de passagem, sua completa falta de respeito e degradação ambiental)...ainda assim...eu acho a história fantástica! Que incrível! Pessoas nômades...morando em cavernas, raciocinando, criando arte, criando cultos e se socializando. Uma evolução fantástica (apesar de tudo). Quantas civilizações surgiram e criaram coisas magníficas, construções e ciências, músicas, danças, toda uma cultura e então desapareceram sem deixar vestígios...restando apenas (ocasionalmente quando é encontrado) os próprios ossos...alguns objetos e construções. Algumas dessas contruções fascinantes são ainda encaradas como mistérios: os monumentos de pedra.

É dito que a pré-história é o período da história que antecede a invenção da escrita, que ocorreu em aproximadamente 4.000 A.E.C (antes da era comum). Época em que foi feita aquela tábua de argila contendo a Epopéia de Gilgamesh, rei sumério da cidade de Uruk. A Suméria posteriormente se tornou a Babilônia.
[Tábua de Gilgamesh]

Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3500 a.e.c., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900. Para muitos historiadores o próprio termo "pré-história" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à história e sim à escrita.

Uma vez que não há documentos dos momentos da evolução humana antecedentes a 4.000 a.e.c., seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.

Pelos estudos arqueológicos e científicos, considera-se que os seres humanos surgiram no continente da África. O Homo Sapiens surgiu a 200.000 a.e.c! Descendendo do Homo erectus, e teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40.000 anos, colonizando as Américas apenas há 10.000 anos. A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução.
[Mapa das primeiras migrações humanas com base em análise de DNA mitocondrial. Planisfério está centrado no Polo Norte]

O Homo sapiens ocupou o lugar do Homo neanderthalensis, do Homo floresiensis e de outras espécies descendentes do Homo erectus (que colonizou a Eurasia há já 2 milhões de anos) devido à sua superior capacidade de reprodução e maior competitividade pelos recursos naturais.

A mais ou menos 25.000 a.e.c, na França já havia um culto à Deusa. O sítio arqueológico de Laussel comprova isso. Nesse sítio foi encontrada uma caverna onde havia uma rocha entalhada. Nessa rocha, uma mulher segurava com a mão direita um chifre com 13 entalhes (as 13 luas do ano) e com a mão esquerda ela tocava a barriga. O entalhe foi feito de maneira a encaixar o ventre da mulher na protuberancia da rocha, dando um efeito visual de uma mulher grávida com o ventre em relevo. A rocha estava coberta com um pigmento vermelho ocre...indicando sua importância, descartando a hipótese de ser uma mera imagem comum. Aliás haviam vários objetos de culto, oferendas, e uma imagem espelho dessa...que teria sido roubada (seria a filha da deusa?).
[Venus de Laussel- França]


[continua...]

Fontes: Wikipédia
Homo Sapiens
Vênus de Laussel
Pré-História
Gilgamesh

sábado, 1 de agosto de 2009

³²¹d₢_₢b³²¹ Spirit of Fire



Spirit of fire come to us
we will kindle the fire

Spirit of fire come to us
we will kindle the fire

We will kindle the fire
dance the magic circle 'round

We will kindle the fire
we will kindle the fire

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um Círculo Mágico...

Nove Pedras de Dorset

Várias vezes eu me perguntei..."será que pra isso eu preciso traçar um círculo?"..quando ia meditar...quando ia aplicar reiki...quando ia utilizar um oráculo...quando ia realizar um ritual simples, no qual (em todos esses casos) eu não poderia fazer barulho...não poderia me movimentar muito...e no qual algumas vezes eu estaria lidando com outra pessoa.

Algumas vezes eu não traçava...pq tinha a impressão ruim que toda aquela coisa ritualistica de ter que ir lá no armário pegar o Athame...e tomar cuidado pra ninguém ver...era muito cansativo...e muito desnecessário.

Recentemente me dei conta de que traçar um círculo é uma das coisas mais básicas que se tem a fazer...mas antes disso a purificação.

"Mas nossa! Vc não sabia disso? Caramba! É a primeira coisa que se aprende!". Então...mas a questão é que quando se vai fazer esse tipo de coisa num local que apesar de ser seu (um quarto por exemplo), vc não tem privacidade (minha mãe não suporta ouvir falar de bruxaria), a gente vai adaptando...começa com um "traçado mentalmente" e acaba num "é necessário mesmo?"

Existem várias tecnicas de meditação...de aplicação de reiki (embora eu tenha aprendido que pra aplicar reiki vc só precisa encostar na pessoa...impor as mãos...)-(e em níveis mais avançados nem isso...mas aplicando à distância mesmo...)...de harmonização com os elementos...e talz...Mas isso de uma forma bem pessoal...vc traça pq vc aprendeu que assim vc poderá conter a energia (como um copo contém a água)...vc traça pq assim vc protegerá o local de outras energias que não tem nada a ver com o q vc está fazendo. Mas quando uma outra pessoa está com vc isso se torna meio complicado...principalmente se ela simplesmente pede sua ajuda...mas "não quer saber de bruxaria" hahahahhaha xDDD~~~

Isso parece meio confuso...mas é o que geralmente acontece comigo. Uma pessoa vem me pedir pra ler as cartas do tarô...mas ao mesmo tempo pergunta se isso é coisa do demônio...se precisa fazer algum "ritual"...Vem me pedir pra aplicar reiki mas mesmo depois de eu explicar trocentas vezes que isso não tem nada a ver com religião, mas é uma técnica de cura...através da imposição das mãos...etc etc...se vc fizer menção de (por suas próprias práticas pessoais de harmonização) acender um incenso...purificar o ambiente e a pessoa com água e sal...sei lá...usar uns cristais \o/ já olha estranho =/ (isso sem contar que minha própria mãe tem horror que eu toque nela u.u'...pq ela pensa que eu vou usar algum feitiço pra manipular ela etc)-(pausa para riso)-(pausa pra lamentar)-(pronto passou).

Na minha própria casa...no meu próprio quarto...encontro dificuldade de praticar o que eu acredito ser minha religião. Minha mãe acha que atrapalha a energia da casa...uma religião contrária a deus, contrária a da dona da casa etc. Choque de egrégora? O que eu posso fazer? \o/ As vezes a gente acredita que pode viver num lar e num mundo onde as pessoas e suas diferenças possam conviver de maneira harmônica...com respeito...e esbarra num "choque de egrégora"? \o/

Enfim...traçar um círculo ao fazer meditação, agora pra mim, se tornou essencial. Pq? Pq assim eu estabeleço um espaço de segurança...enquanto meus olhos se fecham.
Traço um círculo tb para ler minhas cartas. Pq? Para que assim eu possa me concentrar sem deixar que os ruidos da briga das crianças no corredor do prédio me impessam de formular minhas perguntas =/.
Traço um círculo pra aplicar reiki? Isso depende...as vezes ele "sai" sem eu querer intencionalmente. Mas se puder eu traço.
Traço pra fazer rituais? Eu confeço que não faço mais rituais por conta disso =/ Pq tenho medo até disso agora. Mas traço para fazer minhas orações aos deuses. Mesmo que em nenhum desses casos eu vá lá no armário pegar o athame...eu traço mentalmente...de forma a me orientar pelas direções...

Acho que estou esbarrando numa coisa absurda: o fato de não poder praticar minha religião =_='
/o/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

³²¹de_eb³²¹([watashi no desu])

Tarde povo! Sashiburi ne?
Tantas coisas aconteceram desde a última postagem...que eu simplesmente não conseguia vir aqui atualizar (não que tenha sido uma coisa super emocionante e talz).

Bom...eu terminei e voltei e terminei com meu melhor amigo/ex namorado. =/ dois anos de namoro...difícil....pq nesse frio a pessoa parece que fica besta saka? É ruim ficar só =/...mas eu gosto da minha companhia^^"
Dei uma escapulida pro interior...Indaiatuba. Parecia que eu tinha ido viajar pro Ceará...longe pra caramba...sai num dia frio e chuvoso...cheguei depois de umas 4 horas num lugar quente e ensolarado >_<". Minha prima tinha sido assaltada...eu quis dar uma força pra ela, pq ela tinha ficado muito mal. Mas chego lá e o namorado (que eu não sabia que ela tinha) tava lá pra consolar ela xDDD~~~(essas coisas só acontecem comigo? xD). Gosto muito dela, e da mãe dela (minha tia e madrinha), que é toda esotérica assim...reikiana...gosta de conversar sobre um monte de coisa^^(pena minha mãe não conversar assim comigo =/). Fui pra descançar um pouco também...estava passando por uns problemas familiares e talz, e estava me sentindo muito inútil em casa. Minha tia conseguiu me segurar por duas semanas lá xD~foi legal. Sinto saudades pq elas agora moram muito longe (poha 4 horas >_<)-(e eu ainda me perdi). Em casa, só essa semana as coisas começaram a aliviar. Meu irmão está mal, e o clima na casa ficou pesadérrimo. Eu fiquei tão stressada e triste que meus cabelos cairam (pensei que fosse ficar careca >_<). É muito ruim quando vc quer ajudar uma pessoa e não consegue resolver o problema dela pra ela >_<" (quando ela não consegue resolver sozinha) /o/. Acho que é a influência de Saturno, não é? Pq todo mundo que eu conheço estava no limite...com pressão demais...e as coisas indo muito mal. Eu amo demais meu irmão...ele é meu tudo. Quando ele sorri pra mim é como se houvessem um monte de estrelas no céu...é como o calor do sol na manhã. Mas faz muito tempo que ele não sorri...e eu me sinto como uma pessoa num inverno sem fim. Esses dias, por causa de todos esses problemas, eu decidi tomar uma decisão radical (nem tanto vá), e cortei meu cabelo beeeem curtinho (ficou parecendo com esse desenho lá em cima). Foi mais meu desejo de mudança e de deixar tudo o q passou pra trás do que um senso de estética. Fiquei tão desesperada que tudo o que eu acreditava eu questionei. ~~~~~~~~ Como eu disse...o clima já mudou^^ e eu me sinto muito bem (embora agora meu cabelo tenha encolhido depois de lavar >_<). Fui na Livraria Cultura...e MEEEO!!! Eu nunca tinha ido! É o paraisoooooo! Pode pegar qualquer livro sentar numa poltrona e ler ali mesmoooo!! E sair de lá sem comprar nada xDD~~~(nossa...como eu sou cara de pau ç_ç). Encontrei tantos modelos de tarô lá! Fiquei besta!! E tem um café tão charmoso e cheiroso lá! Um dragão de madeira enfeita a livraria *-*. Tenho lido muito mangá shoujo (revista em quadrinhos japoneses de romance). E assistido muito filme água com açúcar (chorei horrores vendo A Fonte da Vida)-(noooossa...horrores). Meus dias agora vão sendo embalados por Iron & Wine e Kings of Convenience...Meu melhor amigo não quer mais falar comigo...pq ainda gosta de mim e isso machuca ele =/ Lentamente as coisas vão se ajeitando....eu devia lembrar que a parte mais escura da noite é antes do amanhecer...são coisas simples como essas que me mantêm em pé e seguindo adiante =/.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

[O Encontro entre Siegfried e Brunhild]


Capitulos anteriores:

Em seu caminho para o monte onde Brunhild estava adormecida em meio a um círculo de fogo, Siegfried segue o pássaro dourado em meio à floresta....

Em outro lugar....Odin vai buscar os conselhos sábios de Erda...a antiga Deusa. Ele pede ajuda para parar com algo que parece sem fim...um ciclo de destruição...a própria mudança do tempo. Mas Erda lhe diz que o tempo está passando....o dela já passou...e que agora o dele também passará. Inconformado, Odin sai da caverna onde a deusa se encontrava...deixando-a envolta em seus sonhos....enquanto se senta numa pedra para esperar pelo encontro...

Odin avista um pássaro dourado, que se assusta na mesma hora e voa para outro lugar. Da floresta surge Siegfried e se depara com um andarilho, que usa um chapéu de abas largas caido sobre um olho...e uma lança que usa como bengala (eu não me conformo como alguém poderia não ver o óbvio) . Siegfried e Odin começam a conversar, mas logo discutem, pois o jovem é imprudente e grosseiro...e o velho é orgulhoso. É então que Odin se revela, e diz que está ali para impedir que Siegfried consiga chegar até Brunhild...pois quando isso acontecer...ele perderá a virilidade e a força. Os dois lutam e Siegfried parte então a lança do avô em dois. Odin se ajoelha desolado...enfim seu tempo passou...ele então dá passagem à Siegfried para que encontre Brunhild.

Siegfried sobe o rochedo...e atravessa o fogo sagrado que circunda o local onde a donzela se encontra. As chamas tremulam e sobem ao céu sem lhe causar dano...ele encontra um guerreiro deitado sobre uma longa pedra, vestido por uma armadura reluzente, com a cabeça oculta por um belíssimo elmo (a armadura sagrada da valkyrja).
"Quem será o guerreiro que aqui descansa?", perguntou-se Siegfried, sem poder ainda atinar com o que verdadeiramente o esperava debaixo daquela armadura, pois jamais havia visto antes uma mulher.

Mas seu coração pela primeira vez bate num ritmo estranho...descompassado. "O que se passa em meu peito? Que sentimento é este que invade meu coração e faz meus joelhos fraquejarem?" pergunta-se sempre, enquanto tenta despojar o corpo que tem diante de si da sua armadura.

Siegfried retira primeiro o elmo, o que faz com que os cabelos dourados de Brunhild caiam em ondas por sobre a cota reluzente.

Um arrepio de espanto desenha-se em seus lábio, e é este mesmo sentimento que faz com que uma exclamação surda escape de sua boca:
"Este guerreiro é diferente de todos os outros!!"

Os prendedores da malha que mantem o peitoral p
reso resistem aos dedos de Siegfried, que decide usar de sua espada para cortá-los logo fora, tal é a ansiedade que o domina.
Tão logo consegue alcançar seu objetivo e retirar a armadura, o jovem é tomado por uma vertigem, pois é a primeira vez que seus olhos pousam sobre o corpo de uma mulher.
Assustado, Siegfried já pode agora dizer que sabe o
que é o medo, mas de outra natureza, posto que pode ser belo também.

Tomado por seus instintos, Siegfried beija os lábios rubros da antiga valkyrja. Após um longo tempo, Brunhild reabre lentamente seus olhos.
"Quem é você?" a valkyrja pergunta...ao que Siegfried dá-se a conhecer, revelando ser aquele que ousou atravessar as chamas apenas para poder despertá-la de seu sono.
Brunhild imediatamente, então, o reconhece, po
is já sabia da existência dele antes dele nascer (tendo ajudado a mãe e o pai do menino)-(o pai nem tanto por fim)-(ambos seus irmãos)

Apesar de feliz por ter sido finalmente retirada de seu longo exílio nas trevas por aquele jovem que tanto aguardava, mostra-se entretanto reticente quando o herói dá as primeiras mostras de seu desejo, pois tendo beijado-a uma vez, nem de longe espera ter sido a última.
Tentando preservar o último signo de sua divindade, Brunhild pede a Siegfried que se contenha, pois não devem levar adiante seus desejos.

Sem se dar conta ela revela seus próprios desejos, mas para se ver livre dos anseios de Siegfried, ela conta então toda a história de como veio a perder sua antiga condição de deusa para ser, a partir de agora, uma simples mortal.
Siegfried, no entanto, faz pouco caso de seu discurso, pois mortal ou imortal, deusa ou humana, o fato é que seu desejo arde com cada vez maior intensidade: Ele a despertou, portanto ela é sua noiva.

Brunhild sente o coração tomado de temores diante
do medo de perder a virgindade, a última lembrança de sua divindade...mas diante dos apelos de Siegfried, sua parte humana agora fala mais alto e ela cede, de uma vez, às carícias de seu salvador.

Após passar a noite juntos, Siegfried e Brunhild acordam para uma nova era, a despeito de qualquer destino nefasto que as Nornes teceram...Siegfried emerge da caverna vertido com as roupas, armadura e armas de Brunhild. Mas não apenas isso...a antiga valkyrja também transmitiu ao jovem que ela agora ama todo conhecimento de que era detentora. Brunhild cedeu tudo para Siegfried pois agora ela é apenas uma humana. Siegfried promete-lhe nunca esquecê-la.
Brunhild cede então seu cavalo Grane, e Siegfried entrega a ela o Anel dos Nibelungos como prova de seu amor.

Siegfried então parte para conhecer o mundo e rea
lizar proezas...e deixa Brunhild no alto do rochedo...com a promessa de que nunca se separarão...
Dias depois Siegfried entra nas terras do rei Gunther....o Anel dos Nibelungos no dedo de Brunhild toma então um brilho obscuro e sinistro......


^^...aguarde os próximos capítulos xD.



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amazônia Para Sempre...dois anos depois...


Em dois anos, artistas conseguem 1,1 milhão de assinaturas pela Amazônia
Abaixo-assinado pede cumprimento de leis de proteção à floresta.
Movimento é liderado por Christiane Torloni e Victor Fasano.


06/01/09 - 16h20 Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo

Ao completar dois anos no início de 2009, o movimento Amazônia para Sempre – liderado pelos atores Christiane Torloni e Victor Fasano – comemora a participação de 1.106.248 pessoas em seu abaixo-assinado. O documento pede o cumprimento do artigo 225 da Constituição, que elege a Amazônia como patrimônio nacional e diz que é dever do governo e da sociedade mantê-la para as gerações futuras.

Desde quando o abaixo-assinado completou um milhão de assinaturas, os organizadores tentam entregá-lo em mãos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Já pedimos uma audiência há meses, mas não é uma coisa fácil ser recebida pelo Presidente da República”, explicou Torloni ao Globo Amazônia.

Outra ação planejada pelos atores para chamar a atenção do governo é fazer uma vigília no Senado, passando uma noite no plenário. “Temos uma satisfação a dar para as pessoas que assinaram”, afirma a atriz.

Engajamento

Segundo Torloni, a idéia de lançar o movimento apareceu quando ela e Fasano participaram da minissérie Amazônia, que foi filmada no Amazonas e no Acre e contou a história de Chico Mendes. “Vivemos dois meses no Acre vendo desmatamento. [Por causa das queimadas] havia uma hora em que você não via nem luz do sol. Pensamos que alguma coisa deveria ser feita.”

Escrito pelo ator Juca de Oliveira, o abaixo-assinado conseguiu a adesão de grandes personalidades do mundo político e artístico. “Há uma relação maravilhosa com políticos, intelectuais, Academia Brasileira de Letras... Temos de Gisele Bündchen a Fernando Henrique Cardoso. Pelé assinou no final do ano e Roberto Carlos assinará no começo deste ano”, conta a atriz.

Pela internet

A maior parte das pessoas que se juntaram ao Amazônia para Sempre o fizeram pela internet. A adesão ao abaixo-assinado pode ser feita no site do movimento: www.amazoniaparasempre.com.br. Para que a assinatura seja válida, é necessário fornecer o número do RG, CPF ou título de eleitor.

[@]Retirado do jornal Globo Amazônia


Site suíço vai patrocinar reflorestamento de terra indígena em Rondônia

Europeus querem, com isso, compensar emissões de gás carbônico.
Árvores serão plantadas na terra dos índios suruís.

07/11/08 - 09h21 - Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo

O site de notícias suíço Romandie.com fechou acordo com a Associação Metareilá Indígena Suruí para financiar o replantio de área desmatada na terra dos índios suruís em Rondônia.

A proposta é compensar as emissões de carbono geradas pelo funcionamento do portal. Cada visitante que o acessa é computado e a somatória é usada num cálculo que determina o valor da doação para que a associação plante árvores na Amazônia. Até o momento, segundo o placar que aparece no site, os 3,9 milhões de acessos registrados desde o início do mês de outubro já renderam pouco menos de mil árvores.

O repasse do dinheiro será trimestral, de acordo com a coordenadora da Associação de Defesa Etno-Ambiental Kanindé, Ivaneide Cardozo. A Associação presta assessoria aos índios suruís no plantio.

“Eles têm 7 mil hectares desmatados que querem reflorestar. Até agora, já foram plantadas 80 mil árvores”, explica Ivaneide. O objetivo é chegar a um milhão de árvores de 17 espécies nativas. Depois que a meta for atingida, segundo a coordenadora, o projeto não pára: a idéia é partir para áreas desmatadas da região.

A terra indígena dos suruís é a Sete de Setembro, em Cacoal (RO). Seu líder é Almir Suruí, que recebeu em Genebra, em 25 de outubro, um prêmio da Sociedade Internacional de Direitos Humanos, organização que atua em 26 países. O acordo com o site suíço foi fechado nessa ocasião.

[@]Retirado do Site Globo Amazônia
Romandie.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

[Mas o que aconteceu à Sieglind?]


Capitulos anteriores:

Desde que Brunhild foi deixada no alto do morro, cercada de chamas, esperando por alguém que não temesse Odin, se passaram muitos anos... Agora devemos nos perguntar: Mas o que afinal aconteceu à Sieglind???

Sieglind foi levada por Grane, o cavalo de Brunhild, para as imediações da floresta onde habitava Fafnir, o dragão. Depois de muito vagar, passar fome, frio e os perigos de estar numa floresta sozinha cheia de animais, lá ela foi encontrada por ninguém menos do que Mime, o irmão que foi escravisado por Alberich junto com todos os Nibelungos. Tendo fugido da tirania do irmão...Mime foi morar numa caverna na mesma floresta. Ele amparou Sieglind em seu refúgio, tornando-se seu protetor e amigo. Mime contou à Sieglind toda sua história (do ouro do Reno até a escravidão de seu povo e a loucura de seu irmão) e Sieglind contou-lhe também sua história...mas ocultou uma parte...que jamais teria contado se não tivesse sido obrigada pelas circunstâncias.
Estava chegando a hora de seu parto...e um pressentimento ruim tomava conta dela. Por fim quando chegou a hora, apenas Mime, seu amigo fiel, estava ao seu lado. Quando Sieglind deu à luz Siegfried, também gerou a morte para si mesma. Em seus momentos finais se viu obrigada a contar sobre o destino do filho para seu amigo Mime, o único que de um jeito ou de outro, estaria ali pra criar o menino. Ela contou à Mime que Siegfried era o escolhido...para reforjar Notung...matar o dragão Fafnir e retomar o Anel dos Nibelungos. Ao dizer essas últimas palavras, Sieglind fez Mime prometer que protegeria seu filho e estaria ao seu lado, ao que Mime confirmou que estaria sempre com ele....Então Sieglind deu seu último suspiro e morreu. Mime agora se volta para o menino que tem uma grande tarefa pela frente.


Siegfried vai de encontro ao seu destino

Mime realmente criou Siegfried com atenção, mas não sei se poderia chamar de carinho. Ele disse ao menino que era seu pai, e ocultou toda sua história. Com o passar dos anos, o jovem Siegfried odiava cada vez mais voltar para casa...pois não suportava a companhia de Mime, pra ele sempre um covarde.
Siegfried gostava de ficar na floresta, caçando animais e observando a natureza. Mime se dedicava à forja de espadas para o rapaz, mas as espadas, por serem feitas por um covarde, sempre se quebravam.

Um dia, Siegfried observou uma matilha de lobos e viu que os pais eram iguais aos filhotes....observando os animais, via que todo animal tinha um pai e uma mãe, e neles eram semelhantes...ao se curvar para beber água num regato, observou seu próprio rosto e viu que jamais poderia ser filho de Mime, e foi tirar satisfações com o pai. Após prensar o anão na parede pelo pescoço, finalmente ele ouviu a verdade, ou parte dela: Mime não era seu pai afinal...seu verdadeiro pai morreu numa batalha...sua mãe morreu ao dar-lhe à luz...e Mime a encontrou na floresta e cuidou dela, criando Siegfried após a morte de sua mãe. Seu pai havia deixado uma espada divina, feita em pedaços, para ser reforjada. Siegfried diz então que Mime tem até o anoitecer para reforjar a espada e sai para a floresta novamente...perdido em seus pensamentos depois dessa revelação.
Mime recebe então, a visita de um estranho andarilho...com um manto esburacado...um grande chapéu de abas largas caido sobre um dos olhos...e usando uma lança como bengala (errr xDD~~~Gandalf? ahahhahahah). Esse estranho andarilho propôs a Mime um jogo de adivinhações. Através desse jogo, o anão descobre quem deve reforjar a espada Notung, que ele jamais pudera reforjar...e esse não era outro senão "aquele que não conhece o medo". Indo embora o andarilho...que não era outro senão Odin (e quem mais ele poderia enganar com um chapéu cobrindo um olho e aquela lança super na cara? xD)...chega então Siegfried e surpreende Mime em seus pensamentos sobre o jogo de adivinhações. Então Mime pergunta a Siegfried: "você sabe o que é o medo?"...e Siegfried responde: "medo? o que é isso", assim Mime descobre que é Siegfried quem deve reforjar, afinal, a espada. Mime conta então sobre o dragão Fafnir, que guarda o tesouro e o Anel de Poder, e convencido de que agora sua vida tinha um propósito, Siegfried corre para a caverna para reforjar a espada. Enquanto Siegfried forja Notung, Mime prepara uma poção sonífera para dar a ele quando matasse o dragão e estivesse bem cansado e com sede. Assim Mime cortaria a cabeça de Siegfried com a própria espada do herói, e pegaria o preciossssssssssso para si (digo....o anel...xDD)-(eu não resisti poxa!).

Siegfried e Fafnir

Após reforjar a espada, Siegfried parte para o local onde o dragão está. Mime, sempre corroido e aprisionado por seu medo de tudo, e sua covardia, enche o saco de Siegfried com cautelas e cuidados. A única coisa que Siegfried quer saber é se o dragão tem coração, e se está no lugar habitual. O anão responde que sim, e Siegfried já de saco cheio deixa o pequeno covarde pra trás.
Quem está ali por perto pra observar todo o desenrolar da situação é Alberich, o forjador do anel, e Odin, o segundo possuidor. Fafnir o terceiro possuidor do anel está a adimirar seu preciosssssssso anel, extasiado com sua beleza. Fafnif se transformou em dragão com o elmo de Tarn, outro objeto forjado por Alberich com o ouro do Reno, mas por perceber que essa forma era muito mais imponente que a de um gigante...e muito mais poderosa...deixou de voltar ao normal...e acabou por ficar assim pra sempre.

Siegfried acaba por acordar o dragão de seus devaneios, e o dragão sai da caverna. Destemido, Siegfried parte para o ataque. O dragão derrama veneno por sua boca cheia de dentes do tamanho de punhais, sua calda dura como o aço tenta acertar o herói. O dragão pula para cima de Siegfried, que pula para o lado numa esquiva. Fafnir consegue agarrar Siegfried com suas garras, e abre a bocarra para fazê-lo em pedaços. Siegfried então corta a lingua do dragão, e este o larga urrando de dor. Então Siegfried sobe no rochedo e desfere um golpe na face do dragão...e enquanto esse se debate entre espasmos de dor e rugidos ferozes, Siegfried crava-lhe a espada no coração, até o cabo. O sangue do dragão espirra em jorro sobre ele, no mesmo instante uma lufada de vento faz voar as folhas das árvores, e uma delas cai sobre as costas de Siegfried. O sangue do dragão cobre seu corpo inteiro, menos sobre a folha que ficou depositada sobre seu coração na parte das costas. Tendo ferido a mão, Siegfried a leva até a boca instintivamente, mas como esta estava coberta com o sangue do dragão, Siegfried passa imediatamente a entender a linguagem dos pássaros. Um pássaro dourado o comunica que dentro da caverna existe o tesouro que é dele agora, e que tome cuidado com Mime, que planeja matá-lo. Quando Mime oferece-lhe o odre cheio de sonífero, Siegfried joga-lhe na cara e corta sua cabeça...o prêmio de sua perfídia.
Novamente o pássaro fala com Siegfried...e conta-lhe sobre Brunhild...no topo da colina...e Sigmund segue o pássaro para encontrar sua companheira.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Brunhild - A Valkyrja que desafiou Odin


Eu sou meio suspeita pra falar, mas essa é a minha valkyrja (valquíria) preferida. A história de Brunhild (lê-se Brunrrild) é uma das mais tristes e mais heróicas que eu já li. Eu disse que sou suspeita pra falar porque adoro os contos, mitos, animes e afins que contem sobre guerreiras...deusas...mulheres corajosas. Mulheres fortes, que destemidamente enfrentam seu destino, por mais obscuro que seja, com honra e dignidade. Mulheres que enfrentam injustiças...Mulheres que são exemplos. Brunhild (Brynhild- malha de aço), era uma valkyrja filha de Erda (a Deusa da Terra) com Odin (o Deus dos deuses do panteão nórdico). Ela e suas irmãs eram encarregadas de recolher as almas dos guerreiros corajosos, mortos em batalha, para levá-los ao magnífico palácio de Valhalla (valrralla), onde Odin os esperava para torná-los seus Einherjar (xD~~~"ainrreriar"), os guerreiros de seu exército, que lutariam na batalha final, o Ragnarok. A história de Brunhild faz parte dos contos sobre O Anel dos Nibelungos (diz-se que o Tolkyen se inspirou no tal anel pra fazer o "Um Anel"....naquele livro super-foda-blaster-do-caralho O Senhor dos Anéis)-(nossa...me empolguei xD~~~nem dá pra ver que eu adoro né? xD) Então antes de falar sobre ela....vamos dar uma olhada na história do anel amaldiçoado:


O Anel dos Nibelungos

Bom...a história começa no rio Reno...O fundo desse rio é recoberto de uma luz dourada, e três são as ninfas guardiãs dele (a loura Flosshilde, a donzela dos cabelos negros Wellgunde e a donzela de cabelos cor de fogo Woglinde)-(eerrr...sim xD cores da deusa). Então...um anão espiou as donzelas nas águas. Esse anão se chamava Alberich, um Nibelungo. As ninfas viram que o anão as observavam e tiraram um sarro. Woglinde o molha com a água do rio entre gargalhadas e o anão se decide, tentado pela beleza das ninfas, a entrar no rio pra mergulhar. Acontece...que como já é bem sabido em toda mitologia...que os anões adoram um certo metal em especial. Ao mergulhar no fundo do rio, o anão avista seu leito dourado...e seu coração se enche do desejo ganancioso de possuí-lo todo...inteiro para si.

-Ei, belas ninfas! - grita Alberich, rompendo outra vez a linha d'água. - Que ouro todo é aquele que se esconde no leito do rio?

-É o Ouro do Reno, seu tolo! - diz Wellgunde, num tom de desdém.

-Ora, e para que serve um monte de ouro escondido?! - exclama Alberich, sem nada entender.

-Para embelezar o rio e iluminar nossas almas.

-Você quer dizer que aquele ouro todo serve apenas para brilhar, enquanto vocês brincam aqui em cima?

-Exatamente, tal qual aquele outro - diz Woglinde, apontando para o Sol. "Que tolas!", pensa o anão, mergulhando outra vez nas profundezas.

Acontece que, determinado como estava a possuir aquele ouro, mas decidido a se certificar que era ouro mesmo, Alberich provocou as ninfas, que incomodadas deixaram escapar que
"Aquele que forjar um anel com o ouro do Reno poderá vir a ser o senhor do universo".

^^Bom...é lógico que agora nada mais pararia o anão ganancioso. Mas havia uma condição (que elas também deixaram escapar^^"crentes de que Alberich era um tolo apaixonado por elas.)...
"Apenas poderia forjar o anel aquele que renunciasse ao amor".
É bem verdade que ele era bem interessado nelas...mas no mesmo instante que ouviu isso...desapareceu qualquer amor que tivesse por elas...mergulhou no fundo do rio...renunciou ao amor...e roubou todo o ouro. Alberich chegou a forjar o tal anel, que também foi cobiçado por Odin, por gigantes...enfim. A história toda gira em torno de tomar posse do anel..."para a todos dominar". Após alguns trambiques do Loki pra conseguir o tesouro do Nibelungo, e de Odin pegar a parte dele...e usar pra pagar o resgate aos gigantes que construiram Valhalla e sequestraram Freiya, acontece que Odin desejou mais do que tudo o anel. Mas Erda, a Senhora da terra, apareceu pessoalmente para advertí-lo que a posse do anel seria sua desgraça. A contra gosto (imagine a luta interior), Odin deixou que os gigantes levassem todo ouro, o anel incluso. Os dois gigantes (q eram irmãos) já começaram a manifestar em seus corações o desejo de poder e cobiça terríveis que levam à morte qualquer um que cruze seu caminho(bem aquela coisa toda que acontecia com o "Um Anel")...e foi o que aconteceu. Fafnir, um dos gigantes, matou o próprio irmão Fasolt e pegou todo o tesouro para si (posteriormente ele se transformou, pelas artes do elmo de Tarn, outro objeto forjado com o ouro do Reno por Alberich, num dragão). Mas...como Odin não poderia pegar de volta o tesouro (ele só queria o anel), pois esse acordo pela construção de Valhala estava gravado em sua lança, ele decidiu que teria um filho com uma mortal, e esse filho reconquistaria o anel para ele. Esse filho se chamava Sigmund...e é nessa parte que entra a história da Valkyrja.


A Desobediência da Filha

Brunhild era a filha mais querida de Odin, mas todo esse amor era também uma posse. O objetivo de Odin era de que Brunhild ajudasse Sigmund a vencer o duelo com seu inimigo Hunding, mas seus planos foram por água a baixo. Frigga, a esposa de Odin, foi tirar satisfação com o marido por causa não só do adultério e a afronta a sua dignidade como esposa, tomando uma mortal para ser mãe de um filho seu; Sigmund encontrou sua irmã Sieglind, esposa de Hunding, e por ela se apaixonou perdidamente, tendo os dois se amado ainda na sala da casa de Hunding, enquanto esse dormia drogado. Exasperada...Frigga não podia permitir que sua dignidade como Deusa do matrimônio fosse ultrajada desse jeito (alguém mais lembrou de Zeus e Hera? xD). Bom...Frigga exigiu que Odin matasse o próprio filho. Eles discutiram, cada um irredutível na sua decisão. Por fim, percebendo que a razão estava com Frigga, Odin comunica a Brunhild que ela deverá matar o próprio meio-irmão, ao invés de protegê-lo. É lógico que Brunhild discorda, pois sabe que Hunding é um homem vil, e como poderia ela matar o próprio filho de seu pai?? Odin se mostra irado com a teimosia da filha e a manda embora...para o local onde a batalha teria início.

Brunhild se dirige para o local com o coração semelhante às nuvens tempestuosas que cobrem o céu por onde a valkyrja cavalga. Ela respira o ar benéfico da chuva para buscar alguma luz em sua alma...

Hunding era um canalha que fazia parte do bando de homens que uma vez tinha saqueado a casa de Wolfe (o próprio Odin disfarçado em humano), matando sua mulher e sequestrando sua filha, enquanto Wolfe e seu filho Sigmund caçavam na floresta. Forçada pela brutalidade daquele homem a se casar, Sieglind encontrou nos braços do irmão o amor que nunca teve de outro jeito...mas corroida pelo remorso foge em desespero...Sigmund corre atrás dela....Hunding corre atrás dos dois e os encontra no alto do rochedo. A chuva cai furiosamente...os trovões parecem rochedos rolando no céu...os raios iluminam a cena da batalha.

Sigmund alcança Sieglind, e ela em desespero e já tendo alucinações desmaia em seus braços imaginando os cachorros do marido despedaçando seu amado irmão. Os dois nunca poderiam ficar jundos....mas que sina desgraçada a deles!
Brunhild se mostra a Sigmund...e apenas aos guerreiros prestes a morrer é dado poder ver uma valkyrja. Brunhild assegura Sigmund que ele irá para Valhalla onde os guerreiros mais honrados e valentes estarão esperando por ele para festejar. Mas Sieglind não poderá acompanhá-lo. Sigmund então dispensa o paraiso guerreiro, pois de nada vale sem o amor. Brunhild discute com ele, pois não há nada que se possa fazer, ele tombará em batalha! Mas ele se mostra irredutível, não pode abandonar Sieglind a qualquer sorte!

Movida pela compaixão do amor dos dois, e vendo a mesma teimosia do pai refletida nos olhos do meio-irmão, Brunhild toma uma decisão: protejerá Sigmund e Sieglind

Hunding chega. A batalha é feroz, mas Sigmund possui Notung (a espada que ele retirou do tronco do Freixo no meio da sala da casa de Hunding, que seu próprio pai tinha cravado no dia do casamento da irmã, para quando esse dia chegasse). Hunding é mais forte, mas Brunhild protege Sigmund. Em meio a batalha a valkyrja distrai o inimigo com clarões, e ele brada a Odin por ajuda.
Brunhild desesperada, deseja que a súplica do guerreiro não chegue aos ouvidos do pai, mas é em vão. Odin vem cavalgando Sleipnir, o cavalo mais veloz do mundo e chega em poucos instantes ao local da batalha. Com a face irada pela desobediência, afasta a valkyrja com um gesto bruto. Com sua própria lança despedaça a espada do filho que ele amava. Atônito, Sigmund esclama interiormente "meu pai, tiraste a vitória de minhas mãos!", no instante seguinte Hunding perfura-lhe o coração com sua espada e o mata.

Brunhild foge do local carregando Sieglind para longe da fúria do marido e do pai.

Ao ver Hunding feliz com a vitória, e procurar por Sieglind para matá-la, Odin não pode deixar de, num acesso de ira, fulminar o guerreiro também...e assim sai em perseguição de Brunhild.


O Castigo de Brunhild

É lógico que era questão de tempo até Odin alcançá-la. Brunhild procurou por suas irmãs para pedir socorro. Mas viu que apesar de amarem-na, nenhuma quis tomar parte na loucura que era desobedecer Odin. Vendo que Odin se aproximava, Brunhild coloca a desesperada Sieglind montada em seu cavalo Grane e a envia para os arredores da floresta onde habita o dragão Fafnir (único lugar onde Odin não se aproxima, por conta do acordo). Sieglind carregava no ventre um filho...e esse filho cumpriria a missão do pai: matar o dragão e recuperar o anel.

Parte Sieglind para seu destino, e uma vida muito difícil e cheia de provações, fica Brunhild em meio a suas irmãs, para enfrentar o pai. Odin chega ao alto da montanha onde as valkyrjor se encontravam, coberto de suor e com o semblante furioso. As valkyrjor se colocam ao redor de Brunhild para protegê-la da ira do pai, mas esse as afasta com um gesto: quem ousasse protegê-la teria o mesmo castigo que ele estava preparando para ela! Brunhild se adianta para enfrentar o pai, e assim ele lança sua sencença: Brunhild deixará de ser imortal, será condenada à curta vida de uma mulher comum, cardando lã, tecendo em frente ao fogo, sendo obrigada a se casar com o primeiro homem que a encontrar. As irmãs choram em desespero...Brunhild se curva diante de um castigo tão cruel. As valkyrjor acorrem para consolá-la, mas o deus as ameaça e elas fogem em seus cavalos, não suportando a dor de ver a irmã ser castigada tão injustamente.
Após muito suplicar e, por fim, a apelar para o orgulho monstruoso do pai possessivo, Brunhild consegue que ao menos chegue a ela apenas o homem mais corajoso, que deve atravessar um círculo de fogo que cercará o local onde ela ficará adormecida esperando para ser acordada. Brunhild desejava que Siegfried (filho de Sigmund) a encontrasse.
Para assegurar sua honra como deus, Odin concede que assim seja feito, deixa a filha no alto de uma montanha....beija seus olhos retirando assim sua imortalidade, e cerca a montanha com um anel feito pelo fogo do deus Loki.

Mas a saga de Brunhild não acabou por aqui...ela apenas começou...