quinta-feira, 30 de outubro de 2008

³²¹d^_^b³²¹([Meadiaeval Baebes- Summerisle (The Maypole Song)



In the woods there grew a tree
A fine, fine tree was he

On that tree there was a limb
And on that limb there was a branch
On that branch there was a nest
And in that nest there was an egg
In that egg there was a bird
And from that bird a feather came
Of that feather was a bed

On that bed there was a girl
And on that girl there was a man
From that man there was a seed
And from that seed there was a boy
From that boy there was a man
And for that man there was a grave
From that grave there grew a tree

In Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle

On that tree there was a limb
And on that limb there was a branch
On that branch there was a nest
And in that nest there was an egg
In that egg there was a bird
And from that bird a feather came
Of that feather was a bed

In Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle, Sumerisle

On that bed there was a girl (Sumerisle, Sumerisle)
And on that girl there was a man (Sumerisle, Sumerisle)
From that man there was a seed (Sumerisle, Sumerisle)
And from that seed there was a boy (Sumerisle, Sumerisle)
From that boy there was a man (Sumerisle, Sumerisle)
And for that man there was a grave
From that grave there grew a tree

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ano Numerológico

Você está em um ano 9

O Passado é Revivido por Instantes

Este é o período mais intenso do seu ano, o que coloca tudo em andamento.
Você rompe com tudo o que está estabelecido já que está mais audaciosa.
É tempo de renovação e por isso é necessário deixar tudo o que é ruim para trás.
Aprender algo novo é uma excelente maneira de ampliar os seus horizontes.
Por isso faça cursos e esteja aberta a novas idéias.
Aumente a sua tolerância e a sua capacidade de compreender o ponto de vista das outras pessoas.

Se estiver sozinho - Relacionamentos que começarem neste ano, podem durar pouco. Os romances podem ser cheios de altos e baixos. Tempo de balanço em sua vida sentimental. Relacionamentos antigos voltam, por um breve período. Todos os meses trarão surpresas.

Se estiver com alguém - Este pode ser o momento para coroar com o casamento, um relacionamento de amor já existente há algum tempo. Ou para terminar uma relação, que já não tem mais razão de existir.
A cada mês uma novidade.

Você é número 3

O seu desafio é desenvolver a comunicação e a criatividade. Você é uma pessoa otimista, e tem entusiasmo pela vida. Por isso tudo você tem grande capacidade de alegrar os outros, trazer luz e disposição para eles. Você tem talentos artísticos que, associados à sua imaginação abrem as portas para o mundo do entretenimento.

Desde criança demonstra necessidade de passear, de estar ao ar livre, com outras pessoas, sempre entretido com alguma atividade. Muitas vezes se envolve com tantas tarefas ao mesmo tempo, tem tantos interesses diferentes, quer encher a sua vida de novidades, que se torna dispersivo e não consegue concentrar a sua atenção naquilo que é realmente importante. Acaba não fazendo nada a que tinha se proposto.

Você faz amigos com facilidade, é uma ótima companhia, alegre, extrovertido, popular. Você tem um grande potencial para as artes e para áreas que requerem soluções criativas. Você é um comunicador e pode expressar-se de diversas maneiras. Gosta de ter uma platéias para assistir as suas performances. Pode demorar um certo tempo para você amadurecer. Seu jeito maroto, jovial, e muitas vezes superficial demonstra uma certa imaturidade. Você atrai pessoas e oportunidades. Geralmente é uma pessoa de sorte.

No aspecto negativo do seu número você é imprudente e exagerado: fala demais, gasta demais, dá importância a futilidades e pode fugir às responsabilidades da vida. Precisa aprender a ser prático e a enfrentar a realidade. Quando você consegue direcionar bem as suas energias você é capaz de dar "asas à imaginação", fornecendo idéias incomuns como se elas surgissem de repente.

domingo, 5 de outubro de 2008

A Mulher Selvagem....


A Deusa..
O que é a Mulher Selvagem?
Ela carrega consigo os elementos para a cura; traz tudo o que a mulher precisa ser e saber.
Ela dispõe do remédio para todos os males. Ela carrega histórias e sonhos, palavras e canções, signos e símbolos. Ela é tanto o veículo quanto o destino.
Aproximar-se da natureza instintiva implica em delimitar territórios, encontrar nossa matilha, ocupar nosso corpo com segurança e orgulho, independentemente dos dons e das limitações desse corpo, falar e agir em defesa própria, estar consciente, alerta, recorrer aos poderes da intuição e do pressentimento inato ás mulheres, adequar-se aos próprios ciclos, descobrir aquilo a que pertencemos, despertar com dignidade e manter o máximo de consciência possível.

Ela é a força da vida-morte-vida; é a incubadora.
É a intuição, a vidência, é a que escuta com atenção e tem o coração leal.
Ela estimula os humanos a continuarem a ser multilingues: fluentes no linguajar dos sonhos, da paixão, da poesia.
Ela sussurra em sonhos noturnos;
ela deixa em seu rastro no terreno da alma da mulher um pelo grosseiro e pegadas lamacentas.
Esses sinais enchem as mulheres de vontade de encontrá-la, libertá-la e amá-la.

Ela é idéias, sentimentos, impulsos e recordações.
Ela ficou perdida e esquecida por muito, muito tempo.
Ela é a fonte, a luz, a noite, a treva e o amanhecer.
Ela é o cheiro da lama boa e a perna traseirada raposa.
Os pássaros que nos contam segredos pertencem à ela.
Ela é a voz que diz "por aqui, por aqui!".

Ela é a que se enfurece diante da injustiça.
Ela é a que gira como uma roda enorme. É a criadora dos ciclos.
É à procura dela que saimos de casa....É à procura dela que voltamos para casa.
Ela é a raiz estrumada de todas as mulheres.
Ela é tudo que nos mantém vivas quando achamos que chegamos ao fim.
Ela é a geradora de acordos e idéias pequenas e incipientes.
Ela é a mente que nos concebe; nós somos seus pensamentos....

Onde Ela está presente? Onde se pode senti-la? Onde se pode encontrá-la?
Ela caminha pelos desertos, bosques, oceanos, cidades, nos subúrbios e nos castelos.
Ela vive entre rainhas, entre camponesas, na sala de reuniões, na fábrica, no presídio, na montanha da solidão.
Ela vive no gueto, na universidade e nas ruas.
Ela deixa pegadas para que possamos medir nosso tamanho.
Ela deixa pegadas onde quer que haja uma única mulher que seja solo fértil.

Onde vive a Mulher Selvagem?
No fundo do poço, nas nascentes, no éter do início dos tempos.
Ela está na lágrima e no oceano. Está no câmbio das árvores , que zune à medida que cresce.
Ela vem do futuro e do início dos tempos. Vive no passado e é evocada por nós.
Vive no presente e tem um lugar à nossa mesa, fica atrás de nós numa fila e segue à nossa frente quando dirigimos na estrada.
Ela vive no futuro....e volta no tempo para nos encontrar agora.
Ela vive no verde que surge através da neve; nos caules farfalhantes do milho seco do outono;
Ali onde os mortos vêm ser beijados e para onde os vivos dirigem suas preces.
Ela vive no lugar onde é criada a linguagem. Ela vive da poesia, da percussão e do canto.
Vive de semínimas e apojaturas, numa cantata, numa sextina e nos blues.
Ela é o momento imediatamente anterior àquele em que somos tomadas pela inspiração.
Ela vive num local distante que abre caminho até o nosso mundo.

Ela é a Senhora de Muitos Nomes....é Aquela que Sabe...La Loba...é o Rio Abajo Rio....A Luz do Abismo...Aquela dos Bosques....A Mulher Aranha que tece o destino dos humanos e dos animais...das plantas e das rochas. Ela é o Ser da Névoa....A Força Espiritual que gera toda luz, toda conciência.
Ela é aquilo que É. E é um ser inteiro.

[@]Trecho retirado de Mulheres que Correm com os Lobos
Desenho de Amy Sol

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Por que as mariposas são atraídas pela luz?


Para entender esse fenômeno, você precisar saber sobre fototaxia. Fototaxia é o movimento automático de um organismo em direção ou em oposição à luz. As baratas são um exemplo de organismo negativamente fototáxico. Provavelmente, você já observou como elas voltam correndo para fendas e cantos escuros quando você acende a luz enquanto elas fazem a festa na sua cozinha. As mariposas são positivamente fototáxicas. Elas parecem encantadas pela luz da sua varanda, pelos faróis do seu carro ou por uma fogueira. Embora não haja nenhuma explicação definitiva para esse fenômeno, existem teorias interessantes.

Sabe-se que alguns tipos de mariposa migram e é possível que o céu noturno dê a elas dicas de navegação. A orientação vertical de uma mariposa pode depender, em parte, da claridade do céu em relação ao solo. Alguns lepidopteristas (pesquisadores de mariposas e borboletas) sugerem que as mariposas usam a lua como o principal ponto de referência e usam a capacidade de calibrar o percurso do vôo, uma vez que a rotação da Terra faz com que a Lua se movimente no céu. Há uma clara evidência que sustenta a teoria de que as mariposas migrantes têm um sistema de bússola geomagnética que as guia na direção correta. Assim, a atração de uma mariposa por luz artificial ou fogueira poderia estar relacionada à orientação e levar à desorientação - a mariposa não estava "esperando", de fato, chegar "à lua" (a fonte de luz) ou poder voar acima dela, daí a confusão.

É possível também que as mariposas tenham um mecanismo de rota de escape relacionado à luz. Imagine-se rompendo um arbusto cheio de mariposas à noite - elas voam para fora do arbusto em direção ao céu. Para uma mariposa em perigo, voar em direção à luz (normalmente para cima) tende a ser uma resposta mais vantajosa do que voar em direção ao escuro (em geral, para baixo).

As mariposas são mais sensíveis à extensões de onda de luz - ultravioleta, por exemplo - do que a outras. Uma luz branca atrairá mais mariposas do que uma luz amarela. O amarelo é uma extensão de luz a qual as mariposas não respondem.

Outra pergunta interessante é: por que as mariposas permanecem nas luzes? Os olhos de uma mariposa, assim como os olhos humanos, contêm sensores de luz que se ajustam de acordo com a quantidade de luz detectada pelos sensores. Com bastante iluminação, a luz de cada uma das milhares de facetas das lentes de foco fixo da mariposa é canalizada para o próprio sensor - omatídeo. Com pouca iluminação, a luz de várias lentes é canalizada para o mesmo omatídeo a fim de diminuir a sensibilidade à luz. Provavelmente, você já passou pela experiência de ter alguns momentos de cegueira ao ligar uma luz clara depois que seus olhos estavam ajustados à escuridão ou quando entra repentinamente em um ambiente escuro depois de estar em uma luz clara. O mecanismo de adaptação ao escuro de uma mariposa responde muito mais lentamente que seu mecanismo de adaptação à luz. Depois que a mariposa chega perto de uma luz clara, ela pode ter dificuldades em sair dali, porque voltar para a escuro a deixa cega por muito tempo. Se uma mariposa escapar, ela não vai se lembrar do problema enfrentado com um vôo tão perto da luz e, provavelmente, vai enfrentar a mesma situação novamente.

Outra explicação possível para o fato de as mariposas permanecerem na luz é que elas são criaturas quase que exclusivamente noturnas e eventualmente respondem à luz da mesma forma que fariam com o sol - ajeitando-se para o "sono" diurno.

[@] Retirado do site http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao675.htm

terça-feira, 23 de setembro de 2008

)O( Ostara )O( -Equinócio Vernal-


Uma vez há muito tempo, quando a Deusa andava jovem sobre a Terra, ela foi chamada Ostara. E o tempo de Ostara era um tempo de flores e deleite, cores e cheiros, e sabores que faziam os sentidos acordarem para o genuíno prazer de existir.

E havia uma canção que se ouvia nessa época, a sinfonia dos diversos cantos dos animais no cio, a doce música dos ronronados, grunhidos, mugidos, trinados de pássaros, que prometia delícia e continuação da vida.

Ostara caminhava cercada de animais, com aves em volta e dançava pelos campos coberta de flores. Todos a amavam e como se podia deixar de amar a personificação de tempo tão feliz e afável?

Mas um dia, já ao final do verão, Ostara olhou para a Lua Cheia no céu e seu coração se encheu de saudade dos Templos da Lua. Naquele momento ela decidiu que iria ver novamente a Senhora dos Céus... E ,sem aviso, livre e impulsiva como toda donzela, partiu.....

No dia seguinte todos a procuraram em vão, e as flores começaram a murchar, o vento ficou mais triste e mais lúgubre seu assobio, a terra esfriou e os animais já não cantavam suas canções de alegria...

De todos os animais o que mais sentia a falta de Ostara era a lebre. Quando ela partiu os animais comentavam que a jovem tinha ido para a Lua e toda noite a lebre olhava para o céu em busca de sua senhora amada. Viu muitas vezes a Lua diminuir e crescer e sua saudade aumentava no peito, tinha que haver um meio de pedir à senhora que voltasse! Não era possível viver sem ela! E o coraçãozinho da lebre apertava no peito, uma angústia terrível que ela não sabia como expressar....

Nessa aflição, uma noite, de Lua Cheia, a lebre subiu a uma alta colina, pretendendo estar mais perto de sua senhora Ostara. Fazia muito frio e a neve tornava difícil andar. Era uma noite triste e a tristeza do animalzinho não tinha modo de se expressar... mas naquela noite também subiu a colina uma alcatéia. Os Lobos se postaram em círculo e quando o disco lunar apareceu ,enorme, um coro de uivos se elevou majestoso...

A lebre acordou de sua tristeza e frio... Pensou : “Ora, se todos os animais chamassem assim, bem alto, Ostara vai nos ouvir, vai ouvir nossa tristeza e voltar!” e a partir daquele momento ela se empenhou em aprender a uivar....

Se você acha que foi pouco o esforço da pequena lebre, não a subestime... ela tentou muitas vezes, noite após noite, mas ela não era um lobo! Mesmo assim , uma noite, quando a Lua cheia apareceu, ela fez um esforço supremo e começou a uivar! Sim , ela uivava bem alto! E ensinou o mesmo a todas as lebres...

Perdida nos sonhos da Lua, Ostara acordou com um som diferente... Quem uivava para a Lua agora? Não eram os animais conhecidos! Olhando o que havia na Terra, a jovem Ostara se comoveu com a lebre e logo entendeu o esforço e o amor por detrás daquela nova canção.

Naquela noite Ostara decidiu retornar a Terra e, com sua chegada, o tempo esquentou, as cores voltaram e a cada passo seu as flores brotavam em profusão... As canções se faziam novamente ouvir e dentre todos os animais, Ostara pegou a pequena Lebre em seus braços e a colocou, gentil, no colo... disse a ela: “Pequena amiga, obrigada pelo seu amor ! O que você deseja como recompensa?”.

A lebre, embevecida de amor e tonta com a beleza da donzela, respondeu: “Senhora, a única coisa que quero é que da próxima vez seja mais fácil chamá-la de volta!”

Ostara pensou por um momento e depois concedeu à lebre o dom de se transformar em um pássaro mensageiro, pois quando fosse tempo de despertar de seu sono da Lua, a lebre, mudada em pássaro, poderia alçar vôo e alcançar a Lua, chamando-a e dando à terra a certeza de que Ostara sempre voltaria.

E Ostara acrescentou: “Pequena lebre – a você, que já é tão fértil, concedo, na forma de pássaro a guarda dos ovos sagrados que são a chave da continuidade da vida... Que você seja deles a guardiã e os distribua entre as pessoas quando necessário, mostrando a elas todas as possibilidades, que são meu poder e minha dádiva.”

E desse momento em diante, a lebre distribui os ovos de Ostara, como recompensa de amor e dedicação.
Aquela primavera foi feliz e todos se alegraram sabendo que, mesmo que o inverno chegasse, um dia a lebre buscaria Ostara de volta.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Qual é a sua verdadeira Religião?

Ou em qual vc se encaixa....





What is your true Religion...
created with QuizFarm.com
You scored as Naturist/Pagan/Wiccan




Naturist/Pagan/Wiccan



85%

Hinduism Polytheistic



65%

Agnostic



60%

Buddhism/Taoism



50%

Atheist



35%

Christian/Catholic/Muslim



15%

Tendencioso??? xD Talvez....mas as vezes eu ainda não tenho certeza....principalmente quando as vezes eu acho que tudo que eu sei é errado....ou quando minhas cartas me dizem que não é por esse caminho que eu vou encontrar minha totalidade (wicca...talz)....Estive pensando muito sobre isso...=/

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu estava pensando...

Hoje eu peguei um livro pra ler, sobre tarô. Enquanto avançava nos estudos dos arcanos me deparei com aquela figura do Hierofante, ou o Papa. Olhei-o ali...naquele baralho...e fiquei pensando “como eu não gosto de você!!!”.

Uma das características, ou atributos deste arcano é a limitação de entendimento...a crença de que apenas o que ele sabe é o certo...a sua crença é a única verdadeira...absoluta.

Pululam igrejas na cidade...no interior...onde quer que você vá...parece uma epidemia...uma catapora. Não é preciso que você dobre uma esquina para ver que na mesma calçada onde você caminha tem pelo menos umas 3 dessas igrejas...com seus crentes e devotos fervorosos...gritando frenéticamente, tocando instrumentos musicais...vestindo ternos e véus. Ou mesmo com terço nas mãos. E nas missas, onde sempre tem um padre ou pastor pregando que “só Jesus salva” que “só se vai á Deus através do Filho”, ou ainda mais explícitamente “Essa é a única verdade”.

A verdade é que essas pessoas me tiram do sério!!! Elas não se limitam ás suas igrejas de fundo de quintal ou mesmo de garagem...Não! Elas invadem os ônibus pregando...elas invadem os três e organizam uma sessão de oração dentro do vagão. Elas ficam nas praças...elas tomam os parques...as ruas...elas invadem seu trabalho...elas invadem a TV...invadem sua casa! Querendo impor sua verdade absoluta. Sufocante...repressiva.

Todos com suas bíblias debaixo do braço, dentro da bolsa...prontos pra sacar a qualquer momento e usar como arma...sim...disparando à falar entusiasmadamente...às vezes furiosos...às vezes com um sorriso afetado dos fanáticos, às vezes com um leve brilho da insanidade nos olhos.
Existe uma dessas pessoas que de tempos em tempos eu encontro no trêm. Ele é a mistura potencialmente terrível de todos esses tipos. Só de vê-lo eu sinto uma raiva monstruosa tomar conta de mim de assalto. Raiva por ele pregar cheio de presunção a sua “verdade intolerante absoluta”...raiva de estar muitas vezes cansada e escutar gritos. Raiva de todos escutarem passivos...alguns ignorando outros concordando com a cabeça. Raiva de ver uma pessoa entrar num transporte público e sair apontando à torto e à direito o defeito dos outros....ou suposto defeito...visto que ele não conhece NINGUÉM pra dizer aquilo. Mas a raiva maior é de, não sei por que cargas d’água, eu não dou na cara dele! Vontade de falar tudo o que está entalado na garganta sobre essa maldita religião...esse maldito patriarcado. Descascar mesmo! Mas eu acho que assim eu estaria impondo igualmente a minha verdade. Eu só queria que ele calasse a maldita boca!

Essas religiões judaico-cristãs, ou mesmo outras...patriarcais por excelência, com seus Maomés, profetas, Deus Pai, Alás e o escambal, todas elas disputando pra ver quem é o certo...devorando umas ás outras, matanto em nome dessa maldita intolerância, dos seus malditos dogmas.

Ah Deusa...isso tudo pra quê!? O mundo não se tornou melhor por causa deles...nossa vida não se tornou melhor com nada disso! Eles justificam todas as mortes, toda opressão à mulher, ao homossexual, ao pensador livre, ao diferente, ao selvagem, e até mesmo aos homens; isso sem contar na Natureza...nos animais. Tudo...estava na bíblia! Pode ler...versículo tal.

Eles dizem que nós pagãos somos pessoas “em erro”, “perdidos”, que adoramos imagens, que sacrificamos seres vivos, animais, humanos, que temos parte com o diabo. Eles roubam nossos locais sagrados...profanam-os...destroem os bosques, desmatam as florestas, poluem os rios, queimam e fazem o que bem querem. Eles chamam nossos deuses de demônios, deturpam nossos símbolos, nos condenam por fazer oferendas em frente à imagens quando eles fazem o mesmo, roubam nossos dias sagrados e inserem nossos ícones nos seus calendários, o deus deles foi sacrificado e eles entendem isso como sagrado...mas se isso acontece com os pagãos...é heresia! Sacrificam cordeiros...mas só de lembrar que os pagãos sacrificaram bois...nossa! (sem contar que só o que é ofertado aos deuses é o sangue...que é a essência da vida...a carne do animal é assada depois e comida pelas pessoas...numa forma de comungar com a energia divina honrando a vida do animal sacrificado).

E o pior...já existe também pagãos querendo a qualquer custo provar que a sua religião é a certa. DEUSA! É uma bagunça! Ninguém consegue respeitar o outro...não consegue enxergar que religião é pessoal! Espiritualidade é coletiva! Brigam por ninharia, discutem sem ver que estão falando a mesma coisa! Wiccans...Druidas...Gardnerianos...Alexandrinos...Diânicos...bruxos.

Que a espiritualidade voltada para a Senhora que fica entre o Lobo e o Gamo possa ser mais e mais forte...possa crescer nesse mundo que só quer ver o que nos separa...sem ver o que nos une.

Blessed Be
)O(

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

)O( [ Imbolc ] )O(


Desde as épocas antigas o Imbolc era associado com a Deusa do fogo Brighid e celebrava a aproximação da primavera e a promessa do renascimento. Em muitas Tradições Wiccanas este festival é observado em 2 de fevereiro (no Hemisfério Norte) e 1º de Agosto (no Hemisfério Sul).

Em algumas Tradições Celtas modernas, na época do Imbolc, Brighid está grávida com a semente do sol. Por esta razão, como a vinda da estação da primavera, ela está amadurecida com a promessa da nova vida. O Imbolc literalmente significa "no leite" e tradicionalmente marcava o período de lactação das ovelhas e das vacas. O começo da produção de leite ocorria com o amadurecimento da jovem nesta estação. Deste modo o leite assinalava o final do longo inverno e a primavera que estava neste momento às vistas. Durante as celebrações de Imbolc o leite era ritualmente derramado sobre a terra para encorajar a nova vida.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

([A Lua da Loba e a Mulher Selvagem])

Aproveitando a energia dessa lunação, que fala sobre manutenção de energias atravéz do trabalho de problemas pessoais que não envolvam mais ninguém, fazendo com que seus vários corpos trabalhem harmoniosamente juntos, com os mesmos objetivos, eu cheguei à algumas boas conclusões fazendo uma auto-análise, uma auto-observação proposta pelo Círulo de Estudos do qual agora estou fazendo parte. A começar por aquela clássica constatação que a gente sempre soube que alguma determinada coisa acontecia conosco, ou que sempre agimos de um modo que nos prejudica e mesmo assim continuamos. Pois é..... no meu caso é minha agressividade não trabalhada.

Eu realmente sinto muita dificuldade de expressar minha raiva....minha competitividade. Seja numa fila pra entrar num ônibus....seja pra me desculpar excessivamente pelos meus erros e atrasos....seja por reclamar de um mal serviço prestado....um lanche que pedi e não veio como eu queria....sabe essas coisas? É o que minha mãe chama de "menina mole" __ __"
O pior é que minha mãe é tão oposta a tudo que eu sou....e ela tem essas qualidades que eu gostaria de possuir....mas de alguma forma enquanto eu cresci eu senti vergonha dessas coisas....de reclamar....de discutir...

Em parte eu tenho medo que a pessoa venha me agredir...eu realmente não sei me defender fisicamente >_<" Fora o medo de ter entendido errado...de ser a errada na história...sei que é tanta coisa! E eu que pensava que era corajosa...e realmente valorizo isso...me peguei com esse abacaxi nas mãos! Andei re-lendo meus livros...observei as cartas do meu tarô...do oráculo da Deusa....e todas as correspondências dessa lua. Achei engraçado como as coisas se encaixaram... Tive alguns sonhos repetitivos (mas isso sempre é algo que me persegue na verdade)....com tigres...leões....um dos quais tigres me perseguiam....e outro no qual eu devia buscar um tigre para mim....e uma pedra (citrino/olho de tigre/jaspe)....(na verdade a pedra chamava citrino....e de repente parecia um olho de tigre...e quando eu ia repartir em 4 para tirar 3 partes para mim e deixar uma num templo ela parecia um jaspe vermelho) Fora o sonho que uma mulher voava (era eu e não era ao mesmo tempo)....e eu sentia que tudo era feito "no eixo do plexo solar...para cima para voar...ou para baixo"....e ela ainda fazia chover xD~~ Andei passando por alguns problemas familiares...sérios...dos quais eu devia tomar uma atitude...uma decisão...mas estava num daqueles dilemas "conto não conto"....."o que eu faço se isso nunca aconteceu antes comigo?"..."como eu devo agir para que o resultado seja o melhor para todos?"...e lá fui eu pedir conselhos para namorado...amigos...pesquisa em comunidades...google...(informação sempre é uma mão na roda)...e muito pensar...(o único problema era deixar passar tempo demais pensando sem agir)...e lá fui eu para o tarô com minhas questões já formuladas e sintetizadas....e quais foram as cartas que sairam? Uma delas já deve ser bem esperada pra quem já as conhece....Sim A Força...e outra era o Rei de Espadas. Quando eu fui buscar uma face da Deusa para que eu pudesse buscar minha totalidade e um aspecto (ou aspectos) que eu deveria desenvolver para que pudesse achar a solução para os meus problemas...a Deusa era Baba Yaga- A Mulher Selvagem.
Pois é...definitivamente eu preciso encontrar a minha Mulher Selvagem...encontrar a minha própria força e desenvolvê-la...ninguém disse que seria fácil...mas enfim.

Ontem comprei alguns cristais...uma granada, uma ônix e uma cianita preta/vassoura de bruxa. Pra falar a verdade eu não conhecia a cianita preta....e muito menos sabia que ela era chamada de vassoura de bruxa^^ fiquei muito feliz.
Sobre a Cianita Preta/Vassoura de Bruxa eu sei pouco....pelo que eu pesquisei. Sabe-se que ela é uma pedra usada para limpeza em locais antes de fazer um ritual.

Sobre a Granada, logo de cara quando a peguei senti que era dela que eu precisava...minha energia está muito baixa...fraca por assim dizer...e me senti logo animada^^ela é uma pedra usada para obter energia extra para os rituais...também usada para proteção pois gera uma aura de energia altamente positiva ao redor do usuário repelindo as energias negativas. Como pedra de cura é utilizada para aliviar problemas da pele, principalmente inflamações (eu não preciso mencionar minhas espinhas preciso? xD) Também regula o coração e o sangue.

terça-feira, 29 de julho de 2008

(((_Os Sapatinhos Vermelhos_)))

Existe uma história ilustrativa contada por velhas a respeito das aflições da mulher esfaimada e braba. Ela é conhecida pelos títulos diversos de "As sapatilhas do Diabo", "Os sapatos ardentes do Diabo" e "Os sapatinhos vermelhos". Hans Christian Andersen escreveu um conto de fadas baseado nessa antiga história, dando-lhe este último título. Como um verdadeiro contador de histórias, ele envolveu o enredo básico com uma boa parte da sua própria inteligência e sensibilidade étnica, mas o esqueleto da história é o mesmo.
Segue-se uma versão germânico-magiar que minha tia Tereza costumava nos contar quando éramos crianças. Na sua versão da história, ela sempre começava dizendo: "Olhem para seus sapatos e agradeçam por eles serem sem graça... porque é preciso que se viva com muito cuidado quando os sapatos são vermelhos demais."
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(((_Os Sapatinhos Vermelhos_)))

Era uma vez uma pobre órfã que não tinha sapatos. Essa criança guardava os trapos que pudesse encontrar e, com o tempo, conseguiu costurar um par de sapatos vermelhos. Eles eram grosseiros, mas ela os adorava. Eles faziam com que ela se sentisse rica, apesar de ela passar seus dias procurando alimento nos bosques espinhosos até muito depois de escurecer.Um dia, porém, quando ela vinha caminhando com dificuldade pela estrada, maltrapilha e com seus sapatos vermelhos, uma carruagem dourada parou ao seu lado. Dentro dela, havia uma senhora de idade que lhe disse que ia levá-la para casa e tratá-la como se fosse sua própria filhinha. E assim lá foram elas para a casa da rica senhora, e o cabelo da menina foi lavado e penteado. Deram-lhe roupas de baixo de um branco puríssimo, um belo vestido de lã, meias brancas e reluzentes sapatos pretos. Quando a menina perguntou pelas roupas velhas, e em especial pelos sapatos vermelhos, a senhora disse que as roupas estavam tão imundas e os sapatos eram tão ridículos que ela os jogara no fogo, onde se reduziram a cinzas.

A menina ficou muito triste, pois, mesmo com toda a fortuna que a cercava, os
modestos sapatos vermelhos feitos por suas próprias mãos haviam lhe dado uma felicidade imensa. Agora, ela era obrigada a ficar sentada quieta o tempo todo, a caminhar sem saltitar e a não falar a não ser que falassem com ela, mas uma chama secreta começou a arder no seu coração e ela continuou a suspirar pelos seus velhos sapatos vermelhos mais do que por qualquer outra coisa.

Como a menina tinha idade suficiente para ser crismada no dia do sacramento,
a senhora levou-a a um velho sapateiro aleijado para que ele fizesse um par de sapatos especiais para a ocasião. Na vitrina do sapateiro havia um par de lindíssimos sapatos vermelhos do melhor couro. Eles praticamente refulgiam. Pois, apesar de sapatos vermelhos serem escandalosos para se ir à igreja, a menina, que só sabia decidir com seu coração faminto, escolheu os sapatos vermelhos.......
A vista da velha
senhora era tão fraca que ela, sem perceber a cor dos sapatos, pagou por eles. O velho sapateiro piscou para a menina e embrulhou os sapatos.

No dia seguinte, os membros da congregação ficaram alvoroçados com os
sapatos da menina. Os sapatos vermelhos brilhavam como maçãs polidas, como corações, como ameixas tingidas de vermelho. Todos olhavam carrancudos. Até os ícones na parede, até as estátuas não tiravam os olhos reprovadores dos sapatos. A menina, no entanto, gostava cada vez mais deles. Por isso, quando o bispo começou a salmodiar, o coro a cantarolar, o órgão a soar, a menina não achou que nada disso fosse mais belo que os seus sapatos vermelhos.
Antes do final do dia, a velha senhora já estava informada dos sapatos vermelhos da sua protegida:
— Nunca, nunca mais use esses sapatos vermelhos! — ameaçou a velha.
No
domingo seguinte, porém, a menina não conseguiu deixar de preferir os sapatos vermelhos aos pretos, e ela e a velha senhora caminharam até a igreja como de costume.

À porta do templo estava um velho soldado com o braço numa tipóia. Ele usava uma jaqueta curta e tinha a barba ruiva. Ele fez uma mesura e pediu permissão para tirar o pó dos sapatos da menina. Ela estendeu o pé, e ele tamborilou na sola dos sapatos uma musiquinha compassada que lhe deu cócegas nas solas dos pés.
— Lembre-se de ficar para o baile — disse ele, sorrindo e piscando um olho para ela.
Mais uma vez, todos lançaram olhares reprovadores para os sapatos vermelhos da menina. Ela, no entanto, adorava tanto esses sapatos que brilhavam como o carmim, como framboesas, como romãs, que não conseguia pensar em mais nada, que mal prestou atenção no culto. Estava tão ocupada virando os pés para lá e para cá para admirar os sapatos que se esqueceu de cantar.
— Que belas sapatilhas! — exclamou o soldado ferido quando ela e a velha senhora saíam da igreja.
Essas palavras fizeram a menina dar alguns rodopios ali
mesmo. No entanto, depois que seus pés começaram a se movimentar, eles não queriam mais parar; e ela atravessou dançando os canteiros e dobrou a esquina da igreja até dar a impressão de ter perdido totalmente o controle de si mesma. Ela dançou uma gavota, depois uma csárdás e saiu valsando pelos campos do outro lado da estrada.
O cocheiro da velha senhora saltou do seu banco e correu atrás da menina. Ele a segurou e a trouxe de volta para a carruagem, mas os pés da menina, nos sapatos vermelhos, continuavam a dançar no ar como se ainda estivessem no chão. A velha senhora e o cocheiro começaram a puxar e a forçar, na tentativa de arrancar os sapatos vermelhos dos pés da menina. Foi um horror. Só se viam chapéus caídos e pernas que escoiceavam, mas afinal os pés da menina se acalmaram.

De volta à casa, a velha senhora enfiou os sapatos vermelhos no alto de uma
prateleira e avisou a menina para nunca mais calçá-los. No entanto, a menina não conseguia deixar de olhar para eles e ansiar por eles. Para ela, eles eram o que havia de mais lindo no planeta. Não muito tempo depois, o destino quis que a velha senhora caísse de cama e, assim que os médicos saíram, a menina entrou sorrateira no quarto onde eram guardados os sapatos vermelhos. Ela os contemplou lá no alto da prateleira. Seu olhar tornou-se fixo e provocou nela um desejo tão forte que a menina tirou os sapatos da prateleira e os calçou, na crença de que eles não lhe fariam mal algum. Só que, no instante em que eles tocaram seus calcanhares e seus dedos, ela foi dominada pelo impulso de dançar.

E saiu dançando porta afora e escada abaixo, primeiro uma gavota, depois uma
csárdás e em seguida giros arrojados de valsa em rápida sucessão. A menina estava num momento de glória e não percebeu que enfrentava dificuldades até que teve vontade de dançar para a esquerda e os sapatos insistiram em dançar para a direita. Quando ela queria dançar em círculos, os sapatos teimavam em seguir em linha reta. E, como eram os sapatos que comandavam a menina, em vez do contrário, eles a fizeram dançar estrada abaixo, atravessar os campos enlameados e penetrar na floresta soturna e sombria.

Ali, encostado numa árvore, estava o velho soldado de barba ruiva, com o braço na tipóia e usando sua jaqueta curta.
— Puxa — disse ele —, que belas sapatilhas!
Apavorada, a menina tentou tirar os sapatos, mas por mais que puxasse, eles continuavam firmes. Ela saltava primeiro num pé, depois no outro, para tentar tirálos, mas o pé que estava no chão continuava dançando assim mesmo e o outro pé na sua mão também fazia seu papel na dança.

E assim, ela dançava e dançava sem parar. Por sobre os montes mais altos e
pelos vales afora, na chuva, na neve e ao sol, ela dançava. Ela dançava na noite mais escura, no amanhecer e continuava dançando também ao escurecer. Só que não era uma dança agradável. Era terrível, e não havia descanso para a menina. Ela entrou no adro de uma igreja e ali um espírito guardião não quis permitir que ela entrasse.
Você irá dançar com esses sapatos vermelhos — proclamou o espírito — até que fique como uma alma penada, como um fantasma, até que sua pele pareça suspensa dos ossos, até que não sobre nada de você a não ser entranhas dançando. Você irá dançar de porta em porta por todas as aldeias e baterá três vezes a cada porta. E, quando as pessoas espiarem quem é, verão que é você e temerão que seu destino se abata sobre elas. Dancem, sapatos vermelhos. Vocês devem dançar.

A menina implorou misericórdia mas, antes que pudesse continuar a suplicar, os sapatos vermelhos a levaram embora. Ela dançou por cima das urzes, através dos riachos, por cima de cercas-vivas, sem parar. Ainda dançava quando voltou à sua antiga casa e viu pessoas de luto. A velha senhora que a havia abrigado estava morta.
Mesmo assim, ela passou dançando. Dançava porque não podia deixar de dançar. Totalmente exausta e apavorada, ela entrou dançando numa floresta onde morava o carrasco da cidade. E o machado na parede começou a tremer assim que pressentiu que ela se aproximava.

— Por favor! — implorou ela ao carrasco quando passou pela sua porta. — Por
favor, corte fora meus sapatos para me livrar desse destino horrível.
O carrasco cortou fora as tiras dos sapatos vermelhos com o machado, mas os sapatos não se soltaram dos pés da menina. Ela se lamentou, então, dizendo que sua vida não valia mesmo nada e que ele deveria amputar-lhe os pés. Foi o que ele fez.
Com isso, os sapatos vermelhos com os pés neles continuaram dançando floresta afora e morro acima até desaparecerem. A menina era, agora, uma pobre aleijada e teve de descobrir um jeito de sobreviver no mundo trabalhando como criada. E nunca mais ansiou por sapatos vermelhos.

([Clarissa Pinkola Estes- Mulheres que correm com os lobos])

quarta-feira, 2 de julho de 2008

)O( A Lua do Lobo )O(

Também conhecida como Lua Quieta, Lua da Neve, Lua Fria,
Lua Casta, Lua Distante, Lua do Pequeno Inverno

_[correspondências]_

Espíritos da Natureza: gnomos, brownies
Ervas: manjerona, cardo, castanhas e cones
Cores: branco brilhante, azul-violeta e preto
Flores: galanto, açafrão
Essências: almíscar, mimosa
Pedras: granada, ônix, azeviche, crisópraso
Árvores: bétula
Animais: coiote, raposa
Aves: pavão, gaio
Deidades: Freiya, Innana, Sarasvati, Hera, Ch'ang-O, Sinn
Fluxo de Energia: Indolente, sob a superfície; início e concepção. Proteção, reversão de encantos. Manutenção de energias atravéz do trabalho de problemas pessoais que não envolvam mais ninguém. Fazer com que seus vários corpos trabalhem harmoniosamente juntos, com os mesmos objetivos.
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Bom...falando em início....essa é o primeiro "início" de lunação depois do Yule. É quando começo a contar as luas do ano. Antes de mais nada...comentar um pouco as correspondências ajuda a compreender que não são apenas "tabelinhas". Servem para alinhar-mo-nos com a energia desse "mês"...com o início do ano solar...o início do ano lunar.

Os Gnomos são a contra-parte etérica do elemento Terra na dimensão espiritual. Suas ações são refletidas na presença dos depósitos minerais, na erosão da pedra e na formação de cristais e outras formações geológicas. São protetores dos tesouros secretos escondidos em imensas cavernas por debaixo da terra. Na lenda, estes seres não eram naturalmente inclinados a ajudar a humanidade, mas se uma pessoa ganhasse a confiança dos Gnomos eles provavam
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Brownies

ou espírito doméstico do folclore da Inglaterra e Escócia, o brownie habita casas de família, onde executa labores domésticos enquanto seus habitantes dormem. Tais tarefas são feitas em troca de presentes entre os quais laticínios, sua comida preferida. Se oferecido pagamento ou roupas, o brownie, ofendido, abandona a casa.

Os brownies são descritos como homenzinhos de pele amarronzada. São mais ouvidos do que vistos. De espirito prestativo e benéfico, podem se tornar malignos se contrariados.


Espíritos domésticos que agem à maneira dos brownies também são encontrados em outras culturas, como por exemplo o tomte finlandês, o Heinzelmännchen alemão e o domovoi russo.

A palavra portuguesa duende se origina do español dueño de casa (dono de casa)
e exprime um conceito semelhante.
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[La Loba]

Existe uma velha que vive num lugar oculto de que todos sabem, mas que poucos já viram. Como nos contos de fadas da Europa Oriental, ela parece esperar que cheguem até ali pessoas que se perderam, que estão vagueando ou à procura de algo.

Ela é circunspecta, quase sempre cabeluda e invariávelmente gorda, e demosntra especialmente querer evitar a maioria das pessoas. Ela sabe crocitar e cacarejar, apresentando geralmente mais sons animais que humanos.

Dizem que ela vive entre os declíves de granito decomposto no território dos índios tarahumara. Dizem que está enterrada na periferia de Phoenix perto de um poço. Dizem que foi vista viajando para o sul, para o Monte Alban, num carro incendiado com a janela traseira arrancada. Dizem que fica parada na estrada perto de El Passo, que pega carona aleatóriamente com caminhoneiros até Morelia, México, ou que foi vista indo para a feira acima de Oaxaca, com galhos de lenha de estranhos formatos nas costas. Ela é conhecida por muitos nomes: La Huesera, A Mulher dos Ossos; La Trapera, A Trapeira; e La Loba, a Mulher-Lobo.

O único trabalho de La Loba é o de recolher ossos. Sabe-se que ela recolhe e conserva especialmente o que corre o risco de se perder para o mundo. Sua caverna é cheia de ossos de todos os tipos de criaturas do deserto: o veado, a cascavél, o corvo. Dizem porém que sua especialidade reside nos lobos.
Ela se arrasta sorrateira, e esquadrinha as montañas e os arroyos, leitos secos de rios, à procura de ossos de lobos e, quando consegue reunir um esqueleto inteiro, quando o último osso está no lugar e a bela escultura branca da criatura está pronta à sua frente, ela senta junto ao fogo e pensa na canção que irá cantar.

Quando se decide, ela se levanta e aproxima-se da criatura, ergue seus braços sobre o esqueleto e começa a cantar. É ai que os ossos das costelas e das pernas do lobo começam a se forrar de carne, e que a criatura começa a cobrir-se de pêlos. La Loba canta um pouco mais e uma proporção maior da criatura ganha vida. Seu rabo forma uma curva para cima, forte e desgrenhado.
La Loba canta mais, e a criatura-lobo começa a respirar.

E La Loba ainda canta, com tanta intensidade que o chão do deserto estremece, e enquanto canta, o lobo abre os olhos, dá um salto, e sai correndo pelo desfiladeiro.
Em algum ponto da corrida, quer pela velocidade, por atravessar um rio respingando água, quer pela incidência de um raio de sol ou de luar sobre o seu flanco. O lobo de repente é transformado numa mulher que ri e corre livre na direção do horizonte.

Por isso, diz-se que, se você estiver perambulando pelo deserto, por volta do pôr-do-sol, e quem sabe esteja um pouco perdido, cansado, sem dúvida você tem sorte, porque La Loba pode simpatizar com você e lhe ensinar algo- algo da alma.

([Clarissa Pinkola Estes- Mulheres que correm com os lobos])

terça-feira, 24 de junho de 2008

)O( Solstício de Inverno )O(

O Solstício de Inverno marca a noite mais longa do ano. Chamado de Yule na Wicca, na maioria das Tradições Wiccanas o tema do Solstício de Inverno é ligado ao renascimento do sol. Isto é frequentemente personificado como a Criança da Promessa. Nos mitos antigos, o Deus sol nasce no Solstício de Inverno e morre na época da estação da colheita (Lammas, Mabon e Samhain).

Em muitas Tradições do nordeste europeu, este dia é associado com o mito do Rei Azevinho, que é sacrificado por seu irmão, o Rei Carvalho. A partir deste ponto, os dias se tornam mais longos, conforme a Roda do Ano se move em direção ao verão.
Os símbolos do Yule inclui o Azevinho e o Pinheiro, este último representando o verde que por si mesmo simboliza a luz solar imortal. Há muito tempo existe o costume de decorar uma árvore sagrada nesta época, um antigo costume recordando o tempo em que se acreditava que a Divindade habitava as árvores.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

..::)O( Yule )O(::..

[@]Retirado da Comunidade Sociedade Wicca
Quando: Domingo, dia 22 de Junho de 2008, das 13h às 19h. O ritual irá se iniciar às 16h. Sendo assim, chegue cedo para fazer amizades ou a tempo de pegar o ritual desde o início. Se chegar atrasado, não será permitida sua entrada no Círculo.
Onde: Hotel São Paulo Inn (Salão Esmeralda). Largo Santa Ifigênica, N° 44- Centro (Próximo ao Metrô São Bento)

O Que Trazer Para o Ritual

- 1 objeto pessoal de grande significado e especial valor emocional (algo que você POSSUA, GOSTE e seja útil para outra pessoa)
- Fitas nas cores de Yule: verde, vermelho, branco, dourado
- Velinhas de aniversário do tipo palito na cor branca
- 1 Papel cartão nas cores verde ou vermelho
- 1 envelope
- 1 tesoura
- 1 caneta de tinta dourada
- 1 caneta comum
- Cola branca
- 1 vela branca, verde, vermelha ou dourada

O Que Trazer Para o Banquete:

- Frutas ou um prato de salgados ou doce e guardanapos (mulheres)
- 1 Refrigerante com copos descartáveis (homens)

Taxa de Participação: R$1,00 - que será recolhido na fila da purificação antes do início do ritual.
Dúvidas: (11) 6865-7364

Notas:
- A feira de produtos pagãos e oráculos estará disponível à partir das 13h. Livros de Wicca com 30% de desconto.
- O CD Ritual- Cânticos Sagrados Da Antiga Religião estará a venda por R$15.

Contamos com sua presença!

Bênçãos,
~Claudiney Prieto

quarta-feira, 4 de junho de 2008

)O( Lua Fria )O(


Também conhecida como Lua Escura, Lua da Névoa, Lua do Castor, Lua do Velório, Blotmonath (Mês do Sacrifício), Herbistmanoth (Mês da Colheita), Lua Louca, Lua das Tempestades, Lua Quando os Alces Trocam de Galhadas...

Correspondências

Espíritos da Natureza: fadas subterrâneas
Ervas: verbena, betônia, borragem, grãos do paraiso, cardo sagrado
Cores: cinza e verde-mar
Flores: crisântemo
Essências: cedro, flor de cerejeira, jacinto, narciso, hortelã, limão
Pedras: topázio, jacinto, lápis lázuli
Árvores: cipreste, amieiro
Animais: unicórnio, escorpião, crocodilo, chacal
Aves: coruja, ganso, andorinha
Deidades: Kali, Ísis Negra, Nicnevin, Hécate, Bast, Osíris, Sarasvati, Lakshmi, Skadi, Mawu
Fluxo de Poder: arraigar-se, preparar-se. Transformação. Fortalecimento da comunicação com Deus ou Deusa que mais se aproxime de você. Inverno, morte e renascimento.
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Na lingua Gaélica, o "povo dos montes" é também referido em Irlandês como daoine sídhe ("deena shee"), e em Gaélico Escocês como daoine sìth or daoine sìdh. Eles são variadamente acreditados como sendo os ancestrais, os espíritos da natureza, ou as deusas e deuses eles mesmos.
Algumas fontes descrevem os Sídhe como remanescentes dos Tuatha Dé Danann ("povo da deusa Danu"), que abandonaram a Irlanda para viver no Outro Mundo depois de terem sido derrotados pelos Milesianos. De acordo com o Lebor Gabála Érenn (O Livro das Invasões), os Tuatha Dé Danann (também "Daoine Sídhe"), foram derrotados em batalha pelos Filhos de Míl Espáine, meros mortais.
Como parte dos termos de rendição, os Tuatha Dé Danann concordaram em residir no subsolo, em síde (singular síd), as colinotas ou montes que pontilham a paisagem irlandesa. A cada líder de uma das tribos dos Tuatha De Danaan, foi dado um monte. Posteriormente, devido a corrupção do significado, tanto os montes quanto as entidades sobrenaturais se tornaram conhecidas pela mesma palavra: síd; com a mudança da língua através dos tempos, tornou-se sídhe, sìth e sí.

Borragem- (Borago officinalis L.), conhecida no Brasil também por borrage, borracha, borracha-chimarrona e foligem, é uma planta medicinal. É uma planta herbácea anual, mediterrânea, crescendo em terras ricas em azoto. O seu cultivo é feito principalmente para a produção de sementes. A planta é rica em mucilagem e nitrato de potássio, tendo propriedades emolientes, sudoríferas e diuréticas, úteis no tratamento de sintomas relacionados com gripe, bronquite, afecções das vias urinárias, herpes e sarampo, entre outros. É também utilizada em medicamentos indicados para alívio da tensão pré-menstrual e em anti-inflamatórios para patologias relacionadas com inflamações e tumores.

Seu uso é mais conhecido através do óleo de borragem. Este óleo é extraído da semente da planta e é usado em problemas cutâneos, tanto por aplicação tópica como por ingestão. É também indicado o uso de chás, mas por as folhas da borragem possuírem pêlo, é necessário passar o chá por um processo de filtração. As suas flores são também utilizadas. As flores e as folhas contêm alcalóides pirrolizidínicos, pelo que o seu uso é geralmente desaconselhado durante a gravidez; tais compostos estão também envolvidos em hepatotoxicidade e actividade carcinogénia, desaconselha
ndo-se o seu uso prolongado. Na Wicca a Borragem é usada como chá para bronquite, catarro, condições nervosas, doenças cardiacas, febre, inflamação, lactação, reumatismo e tosse. Tem regência de Júpiter.

Cardo -De todas as espécies do gênero Cynara, apenas C. cardunculus spp. flavescens (cardo) é referida como sendo usada no fabrico de queijo. Contudo, tanto C. humilis como C. scolymus (agora C. cardunculus spp. scolymus (alcachofra)) mostraram possuir actividade coagulante.

As flores são colhidas quando a planta começa a ficar senescente, isto é, durante os meses de Junho e Julho, sendo armazenadas em locais secos de forma a serem usadas na coagulação de leite durante o Outono e o Inverno. A propriedade coagulante do leite da planta deve-se à presença de três proteases (ciprozinas 1, 2 e 3) produzidas na flor, principalmente nas pétalas e nos pistilos.


terça-feira, 20 de maio de 2008

Reiki


Reiki é a energia canalizada para a cura através da técnica de imposição das mãos. É uma canalização da energia divina universal (Rei= universal , Ki= energia). Mas essa técnica é muito mais antiga que o Reiki propriamente dito....Reiki é um resgate da tecnica de cura por imposição das mãos.

[História]

Sempre ouvimos falar de curas efetuadas por pessoas como Buda, Jesus e seus discípulos e que para tanto usavam de forma simples somente as mãos. Essa curiosidade mobilizou um japonês chamado Mikao Usui, cuja história passada oralmente permanece envolta em mistérios e controvérsias. Muitas alterações foram feitas com o passar do tempo, sugerindo a necessidade de introduzir o método decodificado por ele, no ocidente. As bases que temos são resíduos de antigos textos, informações verbais e atuais sobre os fatos.
Mikao nasceu no Japão em meados do século XIX. Enquanto crescia ouvia histórias sobre Buda, ficando fascinado coma capacidade que ele tinha para ajudar outras pessoas, suas habilidades metafísicas e que, assim como Buda, muitos de seus discípulos apresentavam essas mesmas habilidades. Percebia que a maior parte dos seres não tinham uma vida produtiva e feliz devido a constantes estados depressivos e doentios.
Conversando com diversos professores e monges budistas, teve comprovação de que a técnica de cura executada por Buda fazia parte de ritos sagrados tibetanos, zen e outras correntes budistas que no entanto haviam se perdido pelo desuso, estando apenas preservado o conhecimento parcial na medicina tradicional tibetana. Começou a buscar nos vários monastérios budistas, alguém que se ocupasse de cura física. Ao encontrar pediu para ser aceito no monastério para poder acessar os documentos antigos.
Aprendeu chinês e sânscrito e através de textos de ritos tibetanos descobriu fórmulas para captar uma energia poderosíssima que poderia levar a um ilimitado poder de cura.
No entando uma símples fórmula, sem a devida capacidade de ativação, não o habilitava à curar; buscando soluções, viajou ao Monte Koriyama onde se recolheu em jejum e meditação por 21 dias. Usui acampou e empilhou 21 pedras. Cada dia ele jogava uma pedra fora e passava o dia meditando, rezando, cantando, bebendo água e ouvindo. Todos os dias acontecia a mesma coisa- nada. Ele estava esperando uma revelação sobre como usar a fórmula. No 21º dia Usui começou aquilo que imaginava fosse sua última meditação. Não tendo obtido o conhecimento que procurava permaneceu olhando o horizonte, absorto, a se perguntar o que faria á seguir. Então vislumbrou um ponto de luz vindo em sua direção, Ele se abriu para recebê-la e ela o atingiu, ele projetou-se para fora de seu corpo e pôde ver muitas luzes em forma de bolhas coloridas, contendo em seu interior símbolos sagrados (os mesmo das escrituras que ele havia acessado em seus estudos). Ao contemplá-los Mikao recebeu sua iniciação: O conhecimento de como ativar tal poder em outras pessoas e como usá-los.
Descendo do Monte Koriyama, Mikao havia conseguido decodificar, reestruturar e resgatar o método milenar de terapia Reiki.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

)O( Lua dos Mortos )O(

Também conhecida como Lua da Caçada e Lua Ancestral...

[Correspondências]

Espíritos da Natureza: Espíritos que portam mensagens entre os mundos
Ervas: Gengibre, hissopo, noz-moscada
Cores: Preto, roxo, laranja, branco
Flores: Lírio branco, Crisântemo, Dália
Essências: alecrim, cálamo, pinho
Pedras: Ônix, Obsidiana, Lágrima-Apache
Árvores: Pinheiro, Cipreste, Teixo, Sabugueiro
Animais: Morcego, lobo, cão, porca, cobra
Aves: Coruja, corvo, falcão
Deidades: Hel, Neftis, Cerridwen, Kernnunos, Cailleach, Freya, Holda
Fluxo de Poder: Liberação, lembrança; comunhão com os mortos. Profecia. Livrar-se de velhas e negativas memórias e emoções.

Nesse periodo do ano, também conhecido como Entre Mundos, é oportuno encararmos o inevitável ciclo da vida, tanto na Natureza como em nós mesmos. É um periodo de profundas reflexões sobre onde estamos e pra onde vamos, não necessáriamente do ponto de vista físico, mas sim espiritual.

Também é uma época para se homenagear os mortos e antepassados, nossos ancestrais. Esse é um costume que existe em praticamente todas as culturas. É um ótimo periodo para celebrar seus próprios entes queridos que se foram e seus ancestrais que nunca chegou a conhecer. Se possui familiares mortos com os quais nunca se deu bem, é perfeitamente aceitável que você peça que eles NÃO sejam admitidos em sua casa e em seu ritual. Nunca é demais lembrar que todo e qualquer ritual deve ser feito dento de um círculo, pedindo pela proteção dos Deuses e que nenhuma energia dissonante se aproxime.

Esses dias eu estava refletindo....e acredito que é impossível contar quem são meus antepassados....pra saber de ond
e vem o material genético que você herdou...porque simpesmente isso se perde como uma árvore cheia de ramos....com várias ramificações....só que mais do que isso....uma teia.
É só pensar....filha da minha mãe com meu pai....cada um com seus pais e avós....e filhos...e outras pessoas agregadas....e por ai vai. Cheguei á conclusão que meus ancestrais vão mais além do que a raça humana......vem da terra....das plantas....dos animais.....do mar....do ar....e partículas de várias coisas microscópicas que eu esqueço os termos....vem das estrelas....vem de todo o universo....e tudo é meu parente.....em maior ou menor grau.

Também estava visitando um blog de um druida...e lá tinha uma reflexão e uma crítica muito interessante sobre nós wiccanos:"Tem wiccano que só lembra dos mortos no Samhain". Poxa.....nossos ancestrais muitas vezes ainda nem morreram....e estão ai pra serem lembrados sempre! Devemos honrar nossas ligações a cada dia...porque se chegamos aqui hoje....estamos vivos....usando computador e avião....meios de comunicação avançado e transporte, é porque nossos ancestrais
evoluiram e criaram tudo o que usamos hoje....e tudo que somos é devido em parte á todos eles...e suas lutas e conquistas.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dias que passam

Pois é.....começo de ano frio e preguiçoso. Eu até pensei que não ia surgir o sol =/ que ele tinha sumido xDD (besta). Mas enfim....enquanto reparo que algumas árvores próximas começam a colorir suas folhas com o laranja, vermelho e amarelo, e o marrom tb, essa árvore começou a dar flores. Se chama Bauhinia Variegata (ou Pata de vaca)-(repare na folha xD)....mas existem várias e várias nomeações....=/ enfim.

Meo.....como existe nome feio pras árvores e plantas brasileiras....pqp....eu não sei se quem inventou foram brasileiros....se foram índios....mas é cada uma que até desanima de ver a imagem....e quando vc vai ver o nome não tem nada a ver com a árvore (monjoleiro, mulungu, pururuca, tiborna)-(tipo não combina....parece até que não estão falando da mesma árvore).

Pois é....por falar em nome, voltei a ler XXXHolic (meu mangá preferido) a única coisa que eu acho chata é ter que ler em inglês...pq o mangá foi licenciado aqui no Brasil....e demora trocentos anos pra eles publicarem o próximo volume (é um mês sim, um mês não) ¬¬" Tá...eu até entendo que são muitos títulos...etc...e esse mês sai....mas teve um atraso bizarro....de mais de dois meses (eu nem lembro quando eu comprei o nº11).

Holic fala de uma bruxa que tem uma loja, e nessa loja ela realiza desejos (a primeira impressão que eu tive, pelo nome, é que se tratasse de um hentai...."viciado em sexo": xxx=sexo holic=viciado) mas até agora não tem nada a ver com sexo...nem chega perto de nada hentai (....ah...)-(AHAHAHAHHA tow brincando....tem os Love Junkies pra isso). E a primeira coisa que Yuuko-san fala pro Watanuki de significativo no primeiro mangá é sobre a importância do seu nome. Houve uma época que eu odiava o meu. Me chamavam de "anta", de "a maldição de samanta" (um filme tosco de terror antiguera)....e o pior de todos "Jamanta não morreu" PQP!!!!!!! Por causa de uma novela e um escorregão histórico dentro de um ônibus cheio de gente da classe da escola. Mas hoje eu me orgulho do meu nome...acho ele bonito....significativo....("aquela que ouve")....e tb pq tem uma bruxa de um seriado com meu nome (na verdade meu nome veio dai)....(se bem que ela casou com um homem MUITO FEIO!!!)....o pior é que minha mãe acha ele parecido com meu namorado ¬¬, mas beleza não poe mesa....e todos esses ditados toskos pra me justificar...gosto não se discute u.u' (se troca) xDDDDDDD~~~~~ ai ai

Pois é.....houve uma época nos meus estudos de bruxa, que eu li sobre a importância de se adotar um nome mágico. Que era um nome dado á você....que era um nome que vc escolhia.....enfim....que eu ainda não escolhi (eu acho....)....mas se for pra atrair pra mim as vibrações do nome....e o significado dele...eu realmente gostei de Erda (uma Deusa nórdica da Terra)....mas não sei se posso usar nome de divindade....enfim.

Toda vez que eu apago uma conta...ou crio uma eu me deparo com esse dilema: qual nome escolher?
Algum que tenha a ver comigo....que eu goste....que desperte uma idéia do que eu sou...

Hoje minha mãe estava brigando comigo denovo....ela cisma que eu sou católica....eu cismo que sou bruxa....e ela me enche o saco literalmente! Começamos a discutir pq ela comprou calças pro meu irmão que não servem pra ele....e não tem mais etiqueta, e o prazo pra trocar já expirou tb. Então eu disse pra ela aproveitar e doar...por causa do frio e das pessoas que não tinham condição de comprar....e ela disse que era bíblico ajudar primeiro as pessoas da família................
Bom..........até onde eu sei (eu confesso que ia ser freira....eu confesso), dos meus antigos estudos bíblicos....vc ajuda quem precisa....não necessariamente da família....e as vezes o melhor é ajudar quem não é nem do seu sangue....pq é muito fácil (tá.....com excessões) vc amar alguem da sua família....mas e um desconhecido? Que vc nem sabe se é bandido ou se é descente?
E ela insistia que não...
Foi ai que eu disse "tá bom....vc que é católica que sabe...."
E então lá fomos nós....

Então eu comentei com ela "poxa mãe....vc acha que só existe a sua religião?....que só Jesus...e "Deus" é que existem? E os Budistas? Islâmicos....Hindus.....todos os outros?" e ela sempre desconversando dizendo que só Jesus existe....que ele é filho de deus (eu quase desembuxei uma lista de "filhos de deuses" pra ela) mas então deixei quieto........o que eu acho triste é que quanto mais velhos vamos ficando, algumas pessoas vão ficando com a mente mais fechada e mais limitados em todos os sentidos. Eu tenho pena da minha mãe...pra tudo ela diz:" eu já estou velha e não tenho idade pra isso".....ela não sonha mais....não deseja....ou se deseja se desestimula das coisas por achar que o tempo dela já passou =/ Me pergunto quantas pessoas no mundo começaram tão inteligentes....tão cheias de vida....e acabaram envelhecendo e ficando assim....e se eu tb serei assim.....

enfim....como diz aquele ditado: "apenas nossos atos revelam quem somos" (mas eu nem lembro mais quem disse isso......)-(teria sido Khalil?) assim como as flores das árvores e seus frutos revelam que árvores são (mas isso é outra história)....e da mesma forma que chamamos nosso irmão de "irmão", a mãe chama de "filho"...o primo chama de "primo"....o amigo dele chama de "Napa"....e o chefe chama de "Jefferson"....mas essas são muitas formas de chamar a mesma pessoa....assim tb existem muitas formas de nomear a mesma essencia divina....a mesma divindade....de vários nomes...e manifestações. No final....quando tivermos atravessado os portões (a morte....o umbral....ou o raio que o parta...) talvez perceberemos, todos, que isso na verdade não é o que importa.....