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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Mais Antigo Calendário Encontrado em um Campo Escocês


Pesquisadores da Universidade de St Andrews fizeram parte da equipe que analisou o monumento Mesolítico originalmente escavado em Aberdeenshire pelo National Trust for Scotland, em 2004.

Sua pesquisa está publicada na revista Internet Archaeology e lança nova luz sobre o dispositivo luni-solar.

A equipe, liderada pela Universidade de Birmingham, acredita que o "calendário" foi criado por sociedades de caçadores-coletores e é anterior aos primeiros dispositivos formais de medição de tempo conhecidos pela humanidade, encontrados no Oriente Médio, por quase 5.000 anos.

A capacidade de medir o tempo está entre as mais importantes realizações humanas e a questão de quando o tempo foi "criado" pela humanidade é fundamental na compreensão de como a sociedade se desenvolveu.

Até agora, os primeiros calendários formais parecem ter sido criados na Mesopotâmia cerca de 5.000 anos atrás. Mas durante este projeto os pesquisadores descobriram que um monumento criado em Aberdeenshire a cerca de 10.000 anos atrás, parece imitar as fases da Lua, a fim de acompanhar meses lunares ao longo de um ano.

O sítio, em Warren Field, Crathes, também alinha o amanhecer do Solstício do Inverno, proporcionando uma correção astronômico anual, a fim de manter o vínculo entre a passagem do tempo, indicado pela lua, o ano solar assíncrono e as estações associadas.

Dr. Richard Bates, professor da Faculdade de Geografia e Geociências da Universidade de St Andrews, disse:
"St Andrews tem uma reputação estabelecida para estudos de sensoriamento remoto dos primeiros sítios pré-históricos na Escócia, mas o local em Warren Field é único.
Ele fornece novas evidências emocionantes para o início Mesolítico, na Escócia, demonstrando a sofisticação dessas sociedades primitivas e revelando que há 10.000 anos atrás caçadores-coletores construíram monumentos que os ajudaram a controlar o tempo.
Este é o primeiro exemplo desse tipo de estrutura e não há local comparável conhecido na Grã-Bretanha ou na Europa por vários milhares de anos após o monumento de Warren Field ser construído."

O líder do projeto Vince Gaffney, professor de Arqueologia da Paisagem da Universidade de Birmingham, acrescentou:
"A evidência sugere que as sociedades de caçadores-coletores, na Escócia, tinha tanto a necessidade quanto a sofisticação para controlar o tempo ao longo dos anos, para corrigir o desvio sazonal do ano lunar, e isso ocorreu cerca de 5.000 anos antes dos primeiros calendários formais conhecidos no Oriente Médio.
Ao fazê-lo, isso ilustra um passo importante para a construção formal do tempo e, portanto, a própria história."

O sítio de Warren Field foi descoberto pela primeira vez como pontos de marcas de corte incomuns pela vista aérea pela Comissão Real nos Monumentos Antigos e Históricos da Escócia (RCAHMS).

Dave Cowley,  gerente dos projetos do Levantamento Aéreo no RCAHMS, disse:
"Temos tirado fotografias da paisagem escocesa por quase 40 anos, registrando milhares de sítios arqueológicos que nunca foram detectados a partir do solo.
Warren Field destaca-se como algo especial, no entanto. É notável pensar que nosso levantamento aéreo pode ter ajudado a encontrar o lugar onde o próprio tempo foi inventado. "

Clive Ruggles, professor emérito de Arqueoastronomia da Universidade de Leicester, que o aconselhou a equipe, disse:
"O sítio não marca particulares nascer da lua, pois as mudanças nos padrões da lua são complexos demais - o argumento é que ele representa uma combinação de vários ciclos diferentes que podem ser usados ​​para controlar o tempo simbólica e praticamente.
Há certamente sociedades de caçadores-coletores que usam os ciclos da fase da lua para ajudar a sincronizar diferentes atividades sazonais , mas é notável que este poderia ter sido monumentalizado em um período tão cedo."

De 2004 a 2006 o National Trust for Scotland escavou as covas do alinhamento de Warren Field, que fica em sua propriedade Crathes Castle, em colaboração com Serviços Arqueológicos Murray.
Arqueólogo da Trust for Scotland Oriental, Dr. Shannon Fraser, disse:
"Este é um monumento notável, que é até agora único na Grã-Bretanha. Nossas escavações revelaram uma visão fascinante sobre a vida cultural do povo cerca de 10.000 anos atrás - e agora esta última descoberta enriquece ainda mais a nossa compreensão de sua relação com o tempo e os céus ".

Dr. Christopher Gaffney, da Universidade de Bradford, acrescentou:
"Para as comunidades pré-históricas de caçadores-coletores, saber que os recursos alimentares estavam disponíveis em diferentes épocas do ano foi crucial para a sobrevivência. Essas comunidades contavam com animais migratórios de caça e as conseqüências da falta desses eventos eram fome potencial. Eles precisavam observar cuidadosamente as estações para estar preparados para quando esse recurso alimentar passasse, então a partir dessa perspectiva, a nossa interpretação deste sítio como um calendário sazonal faz sentido. "

[@] Traduzido do site University of St. Andrews

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A Peregrinação do Caminho Céltico de Brigid e Alinhamento

A Peregrinação do Caminho Céltico de Brigid conecta dois locais sagrados para a deusa dos Tuatha Dé Dannan, e posteriormente santa, Brigid. Como santa, é dito que Brigid nasceu em Faughart, próximo a Dundalk, e fundou seu monastério em Kildare. Foi durante a pesquisa para Ilha do Sol Poente: Em Busca dos Antigos Astrônomos Irlandeses, que um fascinante alinhamento foi parcialmente descoberto.

Naquele tempo, Richard Moore e eu nos tornamos curiosos sobre a chegada de São Patricio, e do por que em particular ele escolheu a Colina de Slane para acender o Fogo Pascal. Richar percebeu que quando ele estava na Colina de Tara, olhando para a Colina de Slane, a mais distante colina do Monte Oriel, próximo a Collon, parecia estar em alinhamento direto com Tara e Slane.

Descobrimos que naquele tempo Patricio acendeu o fogo em Slane em março de 433 e.c. A constelação de Cisne estava se elevando sobre Slane. O simbolismo era forte. O novo fogo do cristianismo, cujo principal símbolo era a cruz, foi anunciado em um profundo momento cósmico. Mas havia mais nesse alinhamento, como eu viria a descobrir depois.

Enquanto pesquisavamos para a segunda edição de Ilha do Sol Poente, descobri que estendendo a linha para o norte trouxe ela por todo o caminho até Faughart, e exatamente para um poço em um cemitério no topo de uma colina dedicada a Brigid. Estendendo a linha na outra direção, descobri que ela se alongava por todo o caminho até Curragh, que é fortemente associada com Santa Brigida como o lugar onde ela colocou sua capa e magicamente cobriu toda a planície. Nesse caminho de Faughart até Curragh, o alinhamento passou precisamente através de alguns outros sítios antigos, como é mostrado no vídeo abaixo:



Em 2012 dei uma palestra sobre o alinhamento de Brigid em Dundalk, que contou com a presença de Dolores Whelan, entre outros, que dirige um festival anual a Brigid de Faughart, e outra mulher chamada Karen Ward, que dirige o centro Slí an Chroí (Caminho do Coração) em Dublin com seu marido John. Tão fascinadas ficaram Dolores e Karen pelo alinhamento e sua precisão incrível, que decidiram fundar uma nova peregrinação Céltica, seguindo a rota desde Faughart até Kildare. Elas chamaram de “Caminho de Brigid”, e foi apelidado de “Camino Irlandês”.

A primeira peregrinação pela rota tomou lugar em Julho de 2013, e pessoas da Irlanda, Estados Unidos e até mesmo Austrália fizeram parte, por um período de nove dias. A peregrinação inaugural coincidiu com um dos melhores climas de verão experimentados na Irlanda por muitos anos, com uma onda de calor e temperaturas de até 20º em todos os dias da caminhada. Foi uma profunda experiência para algumas pessoas que fizeram parte. O principal objetivo da peregrinação foi o despertar e revigorar do divino feminino e trazer algum equilíbrio para a atual situação na Irlanda, que pode apenas ser descrita como um desafio em muitos níveis

[@] Retirado de Mythical Ireland

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

[O Mundo Celta Como Ressonância]


Frequentemente, penso que o mundo interior é como uma paisagem. Aqui, na nossa paisagem de calcário, existem surpresas infindáveis. É encantador estar no alto de uma montanha e descobrir uma nascente jorrando por baixo de rochas pesadas.
Essa fonte possui uma longa biografia de trevas e silêncio. Provém do centro da montanha, que nenhum olhar humano jamais contemplou. A surpresa da fonte sugere as reservas arcaicas de consciência despertando dentro de nós. Com um súbito frescor, novos mananciais animam-se no íntimo.

O silêncio da paisagem esconde uma vasta presença. O lugar não é simplesmente uma localidade. Lugar é uma intensa individualidade. Sua textura superficial de relva e pedra é abençoada pela chuva, vento e luz. Com total atenção, a paisagem celebra a liturgia das estações, entregando-se sem reservas à paixão da Deusa. A configuração de uma paisagem é uma forma antiga e silenciosa de consciência. As montanhas são enormes contemplativos. Os rios e regatos apresentam voz; eles são lágrimas de alegria e desespero da terra. A terra está repleta de alma.

[Longstone of Punchestown]

A civilização subjugou o lugar. O chão é nivelado para construir casas e cidades. As estrada, ruas e pisos são planos para que possamos caminhar e viajar com facilidade. Deixada a si mesma, a curvatura da paisagem convida a presença e lealdade da quietude. Na distração do viajante e do temporário, sua antiga existência passa despercebida. Sob a superfície da paisagem, a terra vive na noite eterna, o escuro e antigo berço de toda origem.

Não é de admirar que, no mundo celta, as nascentes sejam lugares sagrados. As nascentes eram consideradas limiares entre o mundo subterrâneo desconhecido, escuro e mais profundo, e o mundo exterior de luz e forma. O solo da Irlanda era compreendido, no tempo antigo, como o corpo da Deusa. As nascentes eram reverenciadas como aberturas especiais por onde fluía a divindade. Manannán mac Lir disse: "Ninguém obterá conhecimento a menos que beba da nascente". Ainda hoje as pessoas visitam as fontes sagradas. Elas caminham várias vezes em torno de uma nascente, deslocando-se no sentido dos ponteiros do relógio, e frequentemente deixam oferendas votivas. Julga-se que fontes diferentes contém espécies diferentes de cura.

[Chalice Well - Glastonbury]

Quando uma nascente desperta na mente, novas possibilidades começam a fluir, e descobre-se, no íntimo, uma profundidade e arrebatamento que nunca se soube possuir. Com frequência permanecemos exilados, deixados de fora do mundo rico da alma, simplesmente porque não estamos prontos. Nossa tarefa é refinar o coração e a mente. Existe tanta benção e beleza perto de nós, que se destinam a nós, mas que no entanto, não podem entrar na nossa vida, porque não estamos prontos para recebê-las. A maçaneta está no lado interno da porta; somente nós podemos abri-la.

[[_|_]] Retirado do livro Anam Cara

sábado, 12 de setembro de 2009

[Árvores Anciãs]

[Hyperion]

Esses dias eu tenho me interessado bastante por coisas antigas...História da antiguidade...civilizações antigas...construções antigas...circulos de pedras...árvores.

Então me deparei com as sequóias...e as árvores mais altas e mais antigas do mundo. A Hyperion, uma sequóia encontrada na Califórnia, EUA, é a árvore mais alta do mundo! Com 115m de altura e largura de uns 4,5m!

A Hyperion foi descoberta no Parque Nacional Redwood, ao norte de São Francisco, no dia 8 de setembro de 2006 (dia do meu aniversário *-* ) por uma equipe de cientistas americanos, Chris Atkins e Michael Taylor, que se dedicou a percorrer as florestas localizadas na região litorânea da Califórnia. No mesmo mês, o dr Steve Sillett subiu a Hyperion com uma fita métrica, filmado pela National Geographic.

O local, durante anos, serviu de área de extração para empresas madeireiras e também não cumpre com as condições que, até agora, tinham sido pensadas como idôneas para abrigar as espécies de árvores gigantes.

A Califórnia é também o berço da árvore mais volumosa do mundo, a sequóia gigante General Sherman, no Parque Nacional das Sequóias, e da mais velha, chamada Matusalém, que tem cerca de 4.650 anos!!!


[o que sobrou da Prometheus]

Existia uma mais antiga, chamada Prometheus...que tinha quase 5.000 anos! Mas ela foi cortada...por um pesquisador americano (leia-se aqui filho da puta) chamado Donald R. Curray. Ele queria pesquisar a Idade do Gelo Menor...datar ruinas...saber a idade da árvore e assim poder pesquisar o clima e coisas do tipo. Não preciso nem dizer que isso era uma coisa completamente desnecessária, visto haverem árvores mais jovens que essa onde ele poderia pesquisar...e ele sabia que ela era muito muito velha...só de olhar era possivel perceber.
Mas isso faz tempo...1964...e desde então, a morte de Prometheus repercutiu nas pessoas um movimento para proteção do bosque das árvores velhas...e do parque onde a Prometheus vivia.

Havia ainda uma árvore chamada Wawona, que ficou conhecida como Árvore Túnel. Ela foi uma famosa sequóia gigante, que vivia no Parque Nacional Yosemite, num local chamado Mariposa Groove, EUA. Tinha 69m de altura e 27m de circunferência.

Em 1881, um túnel foi escavado na base de seu tronco, a partir de uma passagem estreita feita pelo fogo, por dois homens que receberam US$ 75,00 pelo trabalho.... A árvore com um túnel se tornou uma atração popular, com viajantes e turistas tirando milhares de fotos em sua passagem, de carruagens, no século dezenove a automóveis, até os anos sessenta.


[Wawona]

Agora vê se tem necessidade de fazer uma coisa dessas com a árvore! A coisa mais idiota e absurda! Ridícula eu até diria! Revoltante!
A árvore Wawona caiu em 1969, por causa do acúmulo de neve, mais de duas toneladas, em seus galhos. Sua idade foi estimada em 2.300 anos e agora é chamada de árvore do túnel caída =/

[Árvore mais antiga do Brasil]

A árvore mais antiga do País é um jequitibá-rosa do Parque Estadual de Vassununga, que se localiza no município de Santa Rita do Passa Quatro, a 253 km de São Paulo. Com aproximadamente 3 mil anos de idade, a árvore tem 40 m de altura e cerca de 3.60 m de diâmetro.

Segundo a Prefeitura do município, a quantidade de madeira produzida por este jequitibá-rosa seria de 190 m3, o que poderia construir aproximadamente 15 mil cadeiras. Estima-se que o exemplar é do ano de 1020 a.e.c.
(agora olha a comparação dessas pessoas......"a madeira poderia produzir 15 mim CADEIRAS"!...como se a poha de uma cadeira fosse mais valiosa que a vida da árvore =/)

Não sei...talvez seja coisa da minha cabeça também...de tanto reclamar da mentalidade dos outros...pode ser que a louca seja eu...=/
Não dura muito meu entusiasmo pesquisando coisas em que a humanidade se mete....pessoas sempre arranjam um jeito de fazer cagadas estrombólicas =/
Eu sempre acabo me deprimindo com essas coisas >_<

Mas só de imaginar que árvores tão magnificas existem...tão antigas...eu gostaria de poder tocar numa dessas...só de imaginar...é algo emocionante ;_;

Fontes:
Terra Biologia
M. D. Vaden Tree & Landscape

Wikipédia
Wawona
Prometheus

domingo, 6 de setembro de 2009

[Göbekli Tepe- O mais antigo monumento circular]

[continuando...]
[Göbekli Tepe- Turquia]

Bom...voltando aos monumentos monolíticos...

Monumentos de pedra são encontrados espalhados por várias partes do Velho Mundo. Feitos de vários tipos de rochas, geralmente pesando toneladas, por muitos anos a tecnologia usada para a construção, e até mesmo qual utilidade eles tinham, eram fontes das teorias mais estrombólicas. De pouso de nave espacial...passando por calendário...templo...túmulo. Todos eles tem em comum algum alinhamento estelar e sazonal (marcando onde o sol surgiria nos equinócios e solstícios). Na verdade nem todos são circulares, mas alguns chegam a ser meio ovais também.

O mais antigo monumento circular encontrado, datando de aproximadamente 9.000 a.e.c, situa-se no topo de uma colina camada Göbekli Tepe (Monte com Barriga), na Turquia. Arqueólogos norte-americanos já tinham reparado, em 1964, que essa colina não poderia ser inteiramente natural, mas presumiram que as anomalias no terreno eram apenas um antigo cemitério bizantino abandonado. Desde 1994 escavações tem sido feitas sob a direção de um arqueólogo alemão, Klaus Schmidt, que afirmou que os fragmentos que encontrou no alto do monte fizeram com que ele tivesse certeza que se tratasse de um sítio pré-histórico.
[Colunas em forma de "T"]

Antes disso o monte estava ocupado por culturas agrícolas. Gerações de habitantes locais frequentemente moviam rochas e as empilhavam para limpar o terreno e muita evidência arqueológica pode ter sido destruída no processo. Acadêmicos da Universidade Karlsruhe de Ciência Aplicada começaram a documentar os restos arquitetônicos. Logo foram descobertos pilares em forma de T, alguns dos quais apresentando sinais de tentativas de esmagamento.

As escavações sugerem que Göbekli Tepe era um local de culto aos mortos, o mais antigo descoberto até hoje. Os monolitos são decorados com relevos esculpidos de animais e pictogramas abstratos. Esses sinais não podem ser classificados como escrita, mas podem representar símbolos sagrados amplamente compreendidos, por analogia com outros exemplos de arte rupestre do neolítico.

Os relevos representam leões, touros, raposas, gazelas, burros, serpentes e outros répteis, insetos, aracnídeos e pássaros, particularmente abutres e aves aquáticas. Abutres aparecem com destaque na iconografia de Çatalhüyük não muito longe dali. Acredita-se que nas culturas neolíticas do sudeste da Anatólia os mortos eram deliberadamente expostos para serem devorados por abutres e depois enterrados. (A cabeça do cadáver era às vezes removida e preservada - possivelmente como um sinal de culto aos ancestrais).
[colunas com relevo de animais]

Poucas formas humanóides foram desenterradas em Göbekli Tepe mas estas incluem relevos de uma Venus accueillante — o termo de Schmidt para uma mulher em uma pose sexualmente provocativa — e pelo menos um cadáver decapitado cercado de abutres. Alguns dos pilares em forma de 'T' tem 'braços' esculpidos, o que pode indicar que eles representam humanos estilizados. Outro pilar é decorado com mãos humanas no que poderia ser interpretado como um gesto de oração, com uma estola ou sobrepeliz gravada acima, o que pode representar um sacerdote.

[Venus accuillante] [Mais antiga imagem masculina, 13.500 a.e.c]

[Esquematização de como seria a construção]

Fonte: Wikipédia
Göbekli Tepe
Mathilda's Anthropology Blog

sábado, 5 de setembro de 2009

[Megalítos...Neolítico...]

[Cromeleque de Almendre- Portugal]

A história da humanidade é um mistério...pelo menos do meu ponto de vista, apesar de todos os estudos, ainda existem muitas lacunas. E também apesar do meu ponto de vista bem negativista em relação a civilização humana (diga-se de passagem, sua completa falta de respeito e degradação ambiental)...ainda assim...eu acho a história fantástica! Que incrível! Pessoas nômades...morando em cavernas, raciocinando, criando arte, criando cultos e se socializando. Uma evolução fantástica (apesar de tudo). Quantas civilizações surgiram e criaram coisas magníficas, construções e ciências, músicas, danças, toda uma cultura e então desapareceram sem deixar vestígios...restando apenas (ocasionalmente quando é encontrado) os próprios ossos...alguns objetos e construções. Algumas dessas contruções fascinantes são ainda encaradas como mistérios: os monumentos de pedra.

É dito que a pré-história é o período da história que antecede a invenção da escrita, que ocorreu em aproximadamente 4.000 A.E.C (antes da era comum). Época em que foi feita aquela tábua de argila contendo a Epopéia de Gilgamesh, rei sumério da cidade de Uruk. A Suméria posteriormente se tornou a Babilônia.
[Tábua de Gilgamesh]

Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3500 a.e.c., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900. Para muitos historiadores o próprio termo "pré-história" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à história e sim à escrita.

Uma vez que não há documentos dos momentos da evolução humana antecedentes a 4.000 a.e.c., seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.

Pelos estudos arqueológicos e científicos, considera-se que os seres humanos surgiram no continente da África. O Homo Sapiens surgiu a 200.000 a.e.c! Descendendo do Homo erectus, e teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40.000 anos, colonizando as Américas apenas há 10.000 anos. A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução.
[Mapa das primeiras migrações humanas com base em análise de DNA mitocondrial. Planisfério está centrado no Polo Norte]

O Homo sapiens ocupou o lugar do Homo neanderthalensis, do Homo floresiensis e de outras espécies descendentes do Homo erectus (que colonizou a Eurasia há já 2 milhões de anos) devido à sua superior capacidade de reprodução e maior competitividade pelos recursos naturais.

A mais ou menos 25.000 a.e.c, na França já havia um culto à Deusa. O sítio arqueológico de Laussel comprova isso. Nesse sítio foi encontrada uma caverna onde havia uma rocha entalhada. Nessa rocha, uma mulher segurava com a mão direita um chifre com 13 entalhes (as 13 luas do ano) e com a mão esquerda ela tocava a barriga. O entalhe foi feito de maneira a encaixar o ventre da mulher na protuberancia da rocha, dando um efeito visual de uma mulher grávida com o ventre em relevo. A rocha estava coberta com um pigmento vermelho ocre...indicando sua importância, descartando a hipótese de ser uma mera imagem comum. Aliás haviam vários objetos de culto, oferendas, e uma imagem espelho dessa...que teria sido roubada (seria a filha da deusa?).
[Venus de Laussel- França]


[continua...]

Fontes: Wikipédia
Homo Sapiens
Vênus de Laussel
Pré-História
Gilgamesh

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um Círculo Mágico...

Nove Pedras de Dorset

Várias vezes eu me perguntei..."será que pra isso eu preciso traçar um círculo?"..quando ia meditar...quando ia aplicar reiki...quando ia utilizar um oráculo...quando ia realizar um ritual simples, no qual (em todos esses casos) eu não poderia fazer barulho...não poderia me movimentar muito...e no qual algumas vezes eu estaria lidando com outra pessoa.

Algumas vezes eu não traçava...pq tinha a impressão ruim que toda aquela coisa ritualistica de ter que ir lá no armário pegar o Athame...e tomar cuidado pra ninguém ver...era muito cansativo...e muito desnecessário.

Recentemente me dei conta de que traçar um círculo é uma das coisas mais básicas que se tem a fazer...mas antes disso a purificação.

"Mas nossa! Vc não sabia disso? Caramba! É a primeira coisa que se aprende!". Então...mas a questão é que quando se vai fazer esse tipo de coisa num local que apesar de ser seu (um quarto por exemplo), vc não tem privacidade (minha mãe não suporta ouvir falar de bruxaria), a gente vai adaptando...começa com um "traçado mentalmente" e acaba num "é necessário mesmo?"

Existem várias tecnicas de meditação...de aplicação de reiki (embora eu tenha aprendido que pra aplicar reiki vc só precisa encostar na pessoa...impor as mãos...)-(e em níveis mais avançados nem isso...mas aplicando à distância mesmo...)...de harmonização com os elementos...e talz...Mas isso de uma forma bem pessoal...vc traça pq vc aprendeu que assim vc poderá conter a energia (como um copo contém a água)...vc traça pq assim vc protegerá o local de outras energias que não tem nada a ver com o q vc está fazendo. Mas quando uma outra pessoa está com vc isso se torna meio complicado...principalmente se ela simplesmente pede sua ajuda...mas "não quer saber de bruxaria" hahahahhaha xDDD~~~

Isso parece meio confuso...mas é o que geralmente acontece comigo. Uma pessoa vem me pedir pra ler as cartas do tarô...mas ao mesmo tempo pergunta se isso é coisa do demônio...se precisa fazer algum "ritual"...Vem me pedir pra aplicar reiki mas mesmo depois de eu explicar trocentas vezes que isso não tem nada a ver com religião, mas é uma técnica de cura...através da imposição das mãos...etc etc...se vc fizer menção de (por suas próprias práticas pessoais de harmonização) acender um incenso...purificar o ambiente e a pessoa com água e sal...sei lá...usar uns cristais \o/ já olha estranho =/ (isso sem contar que minha própria mãe tem horror que eu toque nela u.u'...pq ela pensa que eu vou usar algum feitiço pra manipular ela etc)-(pausa para riso)-(pausa pra lamentar)-(pronto passou).

Na minha própria casa...no meu próprio quarto...encontro dificuldade de praticar o que eu acredito ser minha religião. Minha mãe acha que atrapalha a energia da casa...uma religião contrária a deus, contrária a da dona da casa etc. Choque de egrégora? O que eu posso fazer? \o/ As vezes a gente acredita que pode viver num lar e num mundo onde as pessoas e suas diferenças possam conviver de maneira harmônica...com respeito...e esbarra num "choque de egrégora"? \o/

Enfim...traçar um círculo ao fazer meditação, agora pra mim, se tornou essencial. Pq? Pq assim eu estabeleço um espaço de segurança...enquanto meus olhos se fecham.
Traço um círculo tb para ler minhas cartas. Pq? Para que assim eu possa me concentrar sem deixar que os ruidos da briga das crianças no corredor do prédio me impessam de formular minhas perguntas =/.
Traço um círculo pra aplicar reiki? Isso depende...as vezes ele "sai" sem eu querer intencionalmente. Mas se puder eu traço.
Traço pra fazer rituais? Eu confeço que não faço mais rituais por conta disso =/ Pq tenho medo até disso agora. Mas traço para fazer minhas orações aos deuses. Mesmo que em nenhum desses casos eu vá lá no armário pegar o athame...eu traço mentalmente...de forma a me orientar pelas direções...

Acho que estou esbarrando numa coisa absurda: o fato de não poder praticar minha religião =_='
/o/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amazônia Para Sempre...dois anos depois...


Em dois anos, artistas conseguem 1,1 milhão de assinaturas pela Amazônia
Abaixo-assinado pede cumprimento de leis de proteção à floresta.
Movimento é liderado por Christiane Torloni e Victor Fasano.


06/01/09 - 16h20 Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo

Ao completar dois anos no início de 2009, o movimento Amazônia para Sempre – liderado pelos atores Christiane Torloni e Victor Fasano – comemora a participação de 1.106.248 pessoas em seu abaixo-assinado. O documento pede o cumprimento do artigo 225 da Constituição, que elege a Amazônia como patrimônio nacional e diz que é dever do governo e da sociedade mantê-la para as gerações futuras.

Desde quando o abaixo-assinado completou um milhão de assinaturas, os organizadores tentam entregá-lo em mãos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Já pedimos uma audiência há meses, mas não é uma coisa fácil ser recebida pelo Presidente da República”, explicou Torloni ao Globo Amazônia.

Outra ação planejada pelos atores para chamar a atenção do governo é fazer uma vigília no Senado, passando uma noite no plenário. “Temos uma satisfação a dar para as pessoas que assinaram”, afirma a atriz.

Engajamento

Segundo Torloni, a idéia de lançar o movimento apareceu quando ela e Fasano participaram da minissérie Amazônia, que foi filmada no Amazonas e no Acre e contou a história de Chico Mendes. “Vivemos dois meses no Acre vendo desmatamento. [Por causa das queimadas] havia uma hora em que você não via nem luz do sol. Pensamos que alguma coisa deveria ser feita.”

Escrito pelo ator Juca de Oliveira, o abaixo-assinado conseguiu a adesão de grandes personalidades do mundo político e artístico. “Há uma relação maravilhosa com políticos, intelectuais, Academia Brasileira de Letras... Temos de Gisele Bündchen a Fernando Henrique Cardoso. Pelé assinou no final do ano e Roberto Carlos assinará no começo deste ano”, conta a atriz.

Pela internet

A maior parte das pessoas que se juntaram ao Amazônia para Sempre o fizeram pela internet. A adesão ao abaixo-assinado pode ser feita no site do movimento: www.amazoniaparasempre.com.br. Para que a assinatura seja válida, é necessário fornecer o número do RG, CPF ou título de eleitor.

[@]Retirado do jornal Globo Amazônia


Site suíço vai patrocinar reflorestamento de terra indígena em Rondônia

Europeus querem, com isso, compensar emissões de gás carbônico.
Árvores serão plantadas na terra dos índios suruís.

07/11/08 - 09h21 - Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo

O site de notícias suíço Romandie.com fechou acordo com a Associação Metareilá Indígena Suruí para financiar o replantio de área desmatada na terra dos índios suruís em Rondônia.

A proposta é compensar as emissões de carbono geradas pelo funcionamento do portal. Cada visitante que o acessa é computado e a somatória é usada num cálculo que determina o valor da doação para que a associação plante árvores na Amazônia. Até o momento, segundo o placar que aparece no site, os 3,9 milhões de acessos registrados desde o início do mês de outubro já renderam pouco menos de mil árvores.

O repasse do dinheiro será trimestral, de acordo com a coordenadora da Associação de Defesa Etno-Ambiental Kanindé, Ivaneide Cardozo. A Associação presta assessoria aos índios suruís no plantio.

“Eles têm 7 mil hectares desmatados que querem reflorestar. Até agora, já foram plantadas 80 mil árvores”, explica Ivaneide. O objetivo é chegar a um milhão de árvores de 17 espécies nativas. Depois que a meta for atingida, segundo a coordenadora, o projeto não pára: a idéia é partir para áreas desmatadas da região.

A terra indígena dos suruís é a Sete de Setembro, em Cacoal (RO). Seu líder é Almir Suruí, que recebeu em Genebra, em 25 de outubro, um prêmio da Sociedade Internacional de Direitos Humanos, organização que atua em 26 países. O acordo com o site suíço foi fechado nessa ocasião.

[@]Retirado do Site Globo Amazônia
Romandie.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Amazônia.vc

O que é o aplicativo Amazônia.vc?

Amazonia.vc é um aplicativo que exibe em um mapa os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre queimadas e desmatamento na Amazônia. Instalado no Orkut, o aplicativo permite que o usuário registre seu protesto contra cada queimada ou foco de desmatamento. Além disso, mostra também um ranking com os usuários que mais protestam e gera dados resumidos sobre a destruição da Amazônia. A criação do aplicativo é fruto de uma parceria do Fantástico com a Globo.com.

Como faço para participar do Amazônia.vc?

Para protestar no Amazonia.vc, você precisa entrar no Orkut e, na coluna da esquerda, clicar em "adicionar apps". Na lista que irá aparecer, clique no link "Amazônia.vc". Se o aplicativo não aparecer na lista, faça uma busca por "Amazônia.vc" no campo de pesquisa que fica em cima, à direita. Depois de clicar sobre o ícone do aplicativo, aperte o botão "Adicionar Aplicativo", que aparecerá na coluna da direita. A partir desse ponto, siga as intruções que aparecerão na tela e pronto!

Não consigo achar o Amazônia.vc no Orkut. Onde posso encontrá-lo?

O Amazônia.vc pode ser encontrado no endereço http://www.orkut.com.br/AppDirectory.aspx . Se o aplicativo não aparecer na lista, faça uma busca por "Amazônia.vc" no campo de pesquisa que fica em cima, à direita.

Se eu não tiver Orkut, posso participar?

Para poder protestar no Amazônia.vc é necessário ter uma conta no Orkut. Caso você ainda não tenha, é possível criar uma no endereço http://www.orkut.com. Se você não quer entrar no Orkut, mas gostaria de acompanhar as queimadas e focos de desmatamento, é possível acessar um mapa com essas informações no portal Amazonia.vc, acessível pelo link http://globoamazonia.com.

Por que eu devo protestar?

Ao protestar contra uma queimada ou desmatamento, você está mostrando ao mundo sua insatisfação com a destruição da floresta. Apesar de o seu protesto não ser um registro formal, ele é uma forma de pressionar para que medidas sejam tomadas contra a devastação da Amazônia. Os protestos também podem se transformar em reportagens no Fantástico e no portal Globo Amazônia.

Meu protesto é enviado a alguma autoridade?

Não. Os protestos registrados são publicados no Orkut e no portal Amazônia.vc, mas não são remetidos a autoridades. Para fazer uma denúncia formal, você pode utilizar a Linha Verde, do Ibama: http://www.ibama.gov.br/linhaverde.

Por que não consigo ver as chamas ou a fumaça da queimada quando aumento o zoom do mapa no aplicativo?

As imagens de satélite apresentadas no aplicativo não são as mesmas utilizadas pelo Inpe para identificar focos de incêndio ou desmatamento na Amazônia. As imagens são anteriores e os pontos de queimada e desmatamento são sobrepostos a elas. Por isso, não é possível ver a destruição da mata.

Com que freqüência são atualizadas as informações de queimadas e desmatamentos?

Os dados sobre queimadas são publicados pelo Inpe e colocados no mapa diariamente, enquanto os focos de desmatamento, por serem mais difíceis de identificar, são atualizados ao final de cada mês, e revelam o que foi detectado no mês anterior.