Eu sou meio suspeita pra falar, mas essa é a minha valkyrja (valquíria) preferida. A história de Brunhild (lê-se Brunrrild) é uma das mais tristes e mais heróicas que eu já li. Eu disse que sou suspeita pra falar porque adoro os contos, mitos, animes e afins que contem sobre guerreiras...deusas...mulheres corajosas. Mulheres fortes, que destemidamente enfrentam seu destino, por mais obscuro que seja, com honra e dignidade. Mulheres que enfrentam injustiças...Mulheres que são exemplos. Brunhild (Brynhild- malha de aço), era uma valkyrja filha de Erda (a Deusa da Terra) com Odin (o Deus dos deuses do panteão nórdico). Ela e suas irmãs eram encarregadas de recolher as almas dos guerreiros corajosos, mortos em batalha, para levá-los ao magnífico palácio de Valhalla (valrralla), onde Odin os esperava para torná-los seus Einherjar (xD~~~"ainrreriar"), os guerreiros de seu exército, que lutariam na batalha final, o Ragnarok. A história de Brunhild faz parte dos contos sobre O Anel dos Nibelungos (diz-se que o Tolkyen se inspirou no tal anel pra fazer o "Um Anel"....naquele livro super-foda-blaster-do-caralho O Senhor dos Anéis)-(nossa...me empolguei xD~~~nem dá pra ver que eu adoro né? xD) Então antes de falar sobre ela....vamos dar uma olhada na história do anel amaldiçoado:
Bom...a história começa no rio Reno...O fundo desse rio é recoberto de uma luz dourada, e três são as ninfas guardiãs dele (a loura Flosshilde, a donzela dos cabelos negros Wellgunde e a donzela de cabelos cor de fogo Woglinde)-(eerrr...sim xD cores da deusa). Então...um anão espiou as donzelas nas águas. Esse anão se chamava Alberich, um Nibelungo. As ninfas viram que o anão as observavam e tiraram um sarro. Woglinde o molha com a água do rio entre gargalhadas e o anão se decide, tentado pela beleza das ninfas, a entrar no rio pra mergulhar. Acontece...que como já é bem sabido em toda mitologia...que os anões adoram um certo metal em especial. Ao mergulhar no fundo do rio, o anão avista seu leito dourado...e seu coração se enche do desejo ganancioso de possuí-lo todo...inteiro para si.
-Ei, belas ninfas! - grita Alberich, rompendo outra vez a linha d'água. - Que ouro todo é aquele que se esconde no leito do rio?
-É o Ouro do Reno, seu tolo! - diz Wellgunde, num tom de desdém.
-Ora, e para que serve um monte de ouro escondido?! - exclama Alberich, sem nada entender.
-Para embelezar o rio e iluminar nossas almas.
-Você quer dizer que aquele ouro todo serve apenas para brilhar, enquanto vocês brincam aqui em cima?
-Exatamente, tal qual aquele outro - diz Woglinde, apontando para o Sol. "Que tolas!", pensa o anão, mergulhando outra vez nas profundezas.
Acontece que, determinado como estava a possuir aquele ouro, mas decidido a se certificar que era ouro mesmo, Alberich provocou as ninfas, que incomodadas deixaram escapar que
"Aquele que forjar um anel com o ouro do Reno poderá vir a ser o senhor do universo".
^^Bom...é lógico que agora nada mais pararia o anão ganancioso. Mas havia uma condição (que elas também deixaram escapar^^"crentes de que Alberich era um tolo apaixonado por elas.)...
"Apenas poderia forjar o anel aquele que renunciasse ao amor".
-Ei, belas ninfas! - grita Alberich, rompendo outra vez a linha d'água. - Que ouro todo é aquele que se esconde no leito do rio?
-É o Ouro do Reno, seu tolo! - diz Wellgunde, num tom de desdém.
-Ora, e para que serve um monte de ouro escondido?! - exclama Alberich, sem nada entender.
-Para embelezar o rio e iluminar nossas almas.
-Você quer dizer que aquele ouro todo serve apenas para brilhar, enquanto vocês brincam aqui em cima?
-Exatamente, tal qual aquele outro - diz Woglinde, apontando para o Sol. "Que tolas!", pensa o anão, mergulhando outra vez nas profundezas.
Acontece que, determinado como estava a possuir aquele ouro, mas decidido a se certificar que era ouro mesmo, Alberich provocou as ninfas, que incomodadas deixaram escapar que
"Aquele que forjar um anel com o ouro do Reno poderá vir a ser o senhor do universo".
^^Bom...é lógico que agora nada mais pararia o anão ganancioso. Mas havia uma condição (que elas também deixaram escapar^^"crentes de que Alberich era um tolo apaixonado por elas.)...
"Apenas poderia forjar o anel aquele que renunciasse ao amor".
A Desobediência da Filha
Brunhild era a filha mais querida de Odin, mas todo esse amor era também uma posse. O objetivo de Odin era de que Brunhild ajudasse Sigmund a vencer o duelo com seu inimigo Hunding, mas seus planos foram por água a baixo. Frigga, a esposa de Odin, foi tirar satisfação com o marido por causa não só do adultério e a afronta a sua dignidade como esposa, tomando uma mortal para ser mãe de um filho seu; Sigmund encontrou sua irmã Sieglind, esposa de Hunding, e por ela se apaixonou perdidamente, tendo os dois se amado ainda na sala da casa de Hunding, enquanto esse dormia drogado. Exasperada...Frigga não podia permitir que sua dignidade como Deusa do matrimônio fosse ultrajada desse jeito (alguém mais lembrou de Zeus e Hera? xD). Bom...Frigga exigiu que Odin matasse o próprio filho. Eles discutiram, cada um irredutível na sua decisão. Por fim, percebendo que a razão estava com Frigga, Odin comunica a Brunhild que ela deverá matar o próprio meio-irmão, ao invés de protegê-lo. É lógico que Brunhild discorda, pois sabe que Hunding é um homem vil, e como poderia ela matar o próprio filho de seu pai?? Odin se mostra irado com a teimosia da filha e a manda embora...para o local onde a batalha teria início.
Brunhild se dirige para o local com o coração semelhante às nuvens tempestuosas que cobrem o céu por onde a valkyrja cavalga. Ela respira o ar benéfico da chuva para buscar alguma luz em sua alma...
Hunding era um canalha que fazia parte do bando de homens que uma vez tinha saqueado a casa de Wolfe (o próprio Odin disfarçado em humano), matando sua mulher e sequestrando sua filha, enquanto Wolfe e seu filho Sigmund caçavam na floresta. Forçada pela brutalidade daquele homem a se casar, Sieglind encontrou nos braços do irmão o amor que nunca teve de outro jeito...mas corroida pelo remorso foge em desespero...Sigmund corre atrás dela....Hunding corre atrás dos dois e os encontra no alto do rochedo. A chuva cai furiosamente...os trovões parecem rochedos rolando no céu...os raios iluminam a cena da batalha.
Sigmund alcança Sieglind, e ela em desespero e já tendo alucinações desmaia em seus braços imaginando os cachorros do marido despedaçando seu amado irmão. Os dois nunca poderiam ficar jundos....mas que sina desgraçada a deles!
Brunhild se mostra a Sigmund...e apenas aos guerreiros prestes a morrer é dado poder ver uma valkyrja. Brunhild assegura Sigmund que ele irá para Valhalla onde os guerreiros mais honrados e valentes estarão esperando por ele para festejar. Mas Sieglind não poderá acompanhá-lo. Sigmund então dispensa o paraiso guerreiro, pois de nada vale sem o amor. Brunhild discute com ele, pois não há nada que se possa fazer, ele tombará em batalha! Mas ele se mostra irredutível, não pode abandonar Sieglind a qualquer sorte!
Movida pela compaixão do amor dos dois, e vendo a mesma teimosia do pai refletida nos olhos do meio-irmão, Brunhild toma uma decisão: protejerá Sigmund e Sieglind
Hunding chega. A batalha é feroz, mas Sigmund possui Notung (a espada que ele retirou do tronco do Freixo no meio da sala da casa de Hunding, que seu próprio pai tinha cravado no dia do casamento da irmã, para quando esse dia chegasse). Hunding é mais forte, mas Brunhild protege Sigmund. Em meio a batalha a valkyrja distrai o inimigo com clarões, e ele brada a Odin por ajuda.
Brunhild desesperada, deseja que a súplica do guerreiro não chegue aos ouvidos do pai, mas é em vão. Odin vem cavalgando Sleipnir, o cavalo mais veloz do mundo e chega em poucos instantes ao local da batalha. Com a face irada pela desobediência, afasta a valkyrja com um gesto bruto. Com sua própria lança despedaça a espada do filho que ele amava. Atônito, Sigmund esclama interiormente "meu pai, tiraste a vitória de minhas mãos!", no instante seguinte Hunding perfura-lhe o coração com sua espada e o mata.
Brunhild foge do local carregando Sieglind para longe da fúria do marido e do pai.
Ao ver Hunding feliz com a vitória, e procurar por Sieglind para matá-la, Odin não pode deixar de, num acesso de ira, fulminar o guerreiro também...e assim sai em perseguição de Brunhild.
Brunhild se dirige para o local com o coração semelhante às nuvens tempestuosas que cobrem o céu por onde a valkyrja cavalga. Ela respira o ar benéfico da chuva para buscar alguma luz em sua alma...
Hunding era um canalha que fazia parte do bando de homens que uma vez tinha saqueado a casa de Wolfe (o próprio Odin disfarçado em humano), matando sua mulher e sequestrando sua filha, enquanto Wolfe e seu filho Sigmund caçavam na floresta. Forçada pela brutalidade daquele homem a se casar, Sieglind encontrou nos braços do irmão o amor que nunca teve de outro jeito...mas corroida pelo remorso foge em desespero...Sigmund corre atrás dela....Hunding corre atrás dos dois e os encontra no alto do rochedo. A chuva cai furiosamente...os trovões parecem rochedos rolando no céu...os raios iluminam a cena da batalha.
Sigmund alcança Sieglind, e ela em desespero e já tendo alucinações desmaia em seus braços imaginando os cachorros do marido despedaçando seu amado irmão. Os dois nunca poderiam ficar jundos....mas que sina desgraçada a deles!
Brunhild se mostra a Sigmund...e apenas aos guerreiros prestes a morrer é dado poder ver uma valkyrja. Brunhild assegura Sigmund que ele irá para Valhalla onde os guerreiros mais honrados e valentes estarão esperando por ele para festejar. Mas Sieglind não poderá acompanhá-lo. Sigmund então dispensa o paraiso guerreiro, pois de nada vale sem o amor. Brunhild discute com ele, pois não há nada que se possa fazer, ele tombará em batalha! Mas ele se mostra irredutível, não pode abandonar Sieglind a qualquer sorte!
Movida pela compaixão do amor dos dois, e vendo a mesma teimosia do pai refletida nos olhos do meio-irmão, Brunhild toma uma decisão: protejerá Sigmund e Sieglind
Hunding chega. A batalha é feroz, mas Sigmund possui Notung (a espada que ele retirou do tronco do Freixo no meio da sala da casa de Hunding, que seu próprio pai tinha cravado no dia do casamento da irmã, para quando esse dia chegasse). Hunding é mais forte, mas Brunhild protege Sigmund. Em meio a batalha a valkyrja distrai o inimigo com clarões, e ele brada a Odin por ajuda.
Brunhild desesperada, deseja que a súplica do guerreiro não chegue aos ouvidos do pai, mas é em vão. Odin vem cavalgando Sleipnir, o cavalo mais veloz do mundo e chega em poucos instantes ao local da batalha. Com a face irada pela desobediência, afasta a valkyrja com um gesto bruto. Com sua própria lança despedaça a espada do filho que ele amava. Atônito, Sigmund esclama interiormente "meu pai, tiraste a vitória de minhas mãos!", no instante seguinte Hunding perfura-lhe o coração com sua espada e o mata.
Brunhild foge do local carregando Sieglind para longe da fúria do marido e do pai.
Ao ver Hunding feliz com a vitória, e procurar por Sieglind para matá-la, Odin não pode deixar de, num acesso de ira, fulminar o guerreiro também...e assim sai em perseguição de Brunhild.
O Castigo de Brunhild
É lógico que era questão de tempo até Odin alcançá-la. Brunhild procurou por suas irmãs para pedir socorro. Mas viu que apesar de amarem-na, nenhuma quis tomar parte na loucura que era desobedecer Odin. Vendo que Odin se aproximava, Brunhild coloca a desesperada Sieglind montada em seu cavalo Grane e a envia para os arredores da floresta onde habita o dragão Fafnir (único lugar onde Odin não se aproxima, por conta do acordo). Sieglind carregava no ventre um filho...e esse filho cumpriria a missão do pai: matar o dragão e recuperar o anel.
Parte Sieglind para seu destino, e uma vida muito difícil e cheia de provações, fica Brunhild em meio a suas irmãs, para enfrentar o pai. Odin chega ao alto da montanha onde as valkyrjor se encontravam, coberto de suor e com o semblante furioso. As valkyrjor se colocam ao redor de Brunhild para protegê-la da ira do pai, mas esse as afasta com um gesto: quem ousasse protegê-la teria o mesmo castigo que ele estava preparando para ela! Brunhild se adianta para enfrentar o pai, e assim ele lança sua sencença: Brunhild deixará de ser imortal, será condenada à curta vida de uma mulher comum, cardando lã, tecendo em frente ao fogo, sendo obrigada a se casar com o primeiro homem que a encontrar. As irmãs choram em desespero...Brunhild se curva diante de um castigo tão cruel. As valkyrjor acorrem para consolá-la, mas o deus as ameaça e elas fogem em seus cavalos, não suportando a dor de ver a irmã ser castigada tão injustamente.
Após muito suplicar e, por fim, a apelar para o orgulho monstruoso do pai possessivo, Brunhild consegue que ao menos chegue a ela apenas o homem mais corajoso, que deve atravessar um círculo de fogo que cercará o local onde ela ficará adormecida esperando para ser acordada. Brunhild desejava que Siegfried (filho de Sigmund) a encontrasse.
Para assegurar sua honra como deus, Odin concede que assim seja feito, deixa a filha no alto de uma montanha....beija seus olhos retirando assim sua imortalidade, e cerca a montanha com um anel feito pelo fogo do deus Loki.
Mas a saga de Brunhild não acabou por aqui...ela apenas começou...
Parte Sieglind para seu destino, e uma vida muito difícil e cheia de provações, fica Brunhild em meio a suas irmãs, para enfrentar o pai. Odin chega ao alto da montanha onde as valkyrjor se encontravam, coberto de suor e com o semblante furioso. As valkyrjor se colocam ao redor de Brunhild para protegê-la da ira do pai, mas esse as afasta com um gesto: quem ousasse protegê-la teria o mesmo castigo que ele estava preparando para ela! Brunhild se adianta para enfrentar o pai, e assim ele lança sua sencença: Brunhild deixará de ser imortal, será condenada à curta vida de uma mulher comum, cardando lã, tecendo em frente ao fogo, sendo obrigada a se casar com o primeiro homem que a encontrar. As irmãs choram em desespero...Brunhild se curva diante de um castigo tão cruel. As valkyrjor acorrem para consolá-la, mas o deus as ameaça e elas fogem em seus cavalos, não suportando a dor de ver a irmã ser castigada tão injustamente.
Após muito suplicar e, por fim, a apelar para o orgulho monstruoso do pai possessivo, Brunhild consegue que ao menos chegue a ela apenas o homem mais corajoso, que deve atravessar um círculo de fogo que cercará o local onde ela ficará adormecida esperando para ser acordada. Brunhild desejava que Siegfried (filho de Sigmund) a encontrasse.
Para assegurar sua honra como deus, Odin concede que assim seja feito, deixa a filha no alto de uma montanha....beija seus olhos retirando assim sua imortalidade, e cerca a montanha com um anel feito pelo fogo do deus Loki.
Mas a saga de Brunhild não acabou por aqui...ela apenas começou...
3 comentários:
Lí tudo e em voz alta. Bom agora é aguardas as cenas do próximo capítulo. Rsrsrsr
Bjkas
Há uma coisa para ti aqui:
http://sementeperegrina.blogspot.com/2009/02/amigos-e-blogs.html
Agradeço tua visita!
Luciana
Kakoiiiii (*.*)
Vc vai ter q terminar a historia agora XD
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