quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Carcaça de "Monstro Marinho" Chifrudo é Encontrada em Praia Espanhola

Uma criatura misteriosa, chifruda, marinha de aproximadamente 3,96 m foi encontrada, arrastada para as praias de Vallaricos, Espanha. Uma mulher na praia de Luis Siret primeiro encontrou a cabeça do "monstro marinho", e então o corpo separadamente, mais abaixo da praia.

Autoridades locais foram contatadas e removeram os pungente e apodrecidos restos da cena. Devido ao estado de decomposição elevado, ainda não identificaram a criatura. Funcionários foram capazes de identificar os "chifres" como ossos deslocados mas informaram que nunca tinham visto nada parecido nas praias da região.

Amostras dos restos foram entregues à agencia de proteção marinha PROMAR para testes, de acordo com o Think Spain. Ambos especialistas e locais tem várias especulações sobre a identidade da criatura: um tubarão marinho, peixe remo, dinossauro da água, dragão marinho ou um parente do Loch Ness "Nellie". Estamos apostando em "unicórnio marinho" *dedos cruzados*
Por: Betty Chu
[@] Traduzido de Discovery Animal Planet

 (estou com dragão marinho u.u)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Mais Antigo Calendário Encontrado em um Campo Escocês


Pesquisadores da Universidade de St Andrews fizeram parte da equipe que analisou o monumento Mesolítico originalmente escavado em Aberdeenshire pelo National Trust for Scotland, em 2004.

Sua pesquisa está publicada na revista Internet Archaeology e lança nova luz sobre o dispositivo luni-solar.

A equipe, liderada pela Universidade de Birmingham, acredita que o "calendário" foi criado por sociedades de caçadores-coletores e é anterior aos primeiros dispositivos formais de medição de tempo conhecidos pela humanidade, encontrados no Oriente Médio, por quase 5.000 anos.

A capacidade de medir o tempo está entre as mais importantes realizações humanas e a questão de quando o tempo foi "criado" pela humanidade é fundamental na compreensão de como a sociedade se desenvolveu.

Até agora, os primeiros calendários formais parecem ter sido criados na Mesopotâmia cerca de 5.000 anos atrás. Mas durante este projeto os pesquisadores descobriram que um monumento criado em Aberdeenshire a cerca de 10.000 anos atrás, parece imitar as fases da Lua, a fim de acompanhar meses lunares ao longo de um ano.

O sítio, em Warren Field, Crathes, também alinha o amanhecer do Solstício do Inverno, proporcionando uma correção astronômico anual, a fim de manter o vínculo entre a passagem do tempo, indicado pela lua, o ano solar assíncrono e as estações associadas.

Dr. Richard Bates, professor da Faculdade de Geografia e Geociências da Universidade de St Andrews, disse:
"St Andrews tem uma reputação estabelecida para estudos de sensoriamento remoto dos primeiros sítios pré-históricos na Escócia, mas o local em Warren Field é único.
Ele fornece novas evidências emocionantes para o início Mesolítico, na Escócia, demonstrando a sofisticação dessas sociedades primitivas e revelando que há 10.000 anos atrás caçadores-coletores construíram monumentos que os ajudaram a controlar o tempo.
Este é o primeiro exemplo desse tipo de estrutura e não há local comparável conhecido na Grã-Bretanha ou na Europa por vários milhares de anos após o monumento de Warren Field ser construído."

O líder do projeto Vince Gaffney, professor de Arqueologia da Paisagem da Universidade de Birmingham, acrescentou:
"A evidência sugere que as sociedades de caçadores-coletores, na Escócia, tinha tanto a necessidade quanto a sofisticação para controlar o tempo ao longo dos anos, para corrigir o desvio sazonal do ano lunar, e isso ocorreu cerca de 5.000 anos antes dos primeiros calendários formais conhecidos no Oriente Médio.
Ao fazê-lo, isso ilustra um passo importante para a construção formal do tempo e, portanto, a própria história."

O sítio de Warren Field foi descoberto pela primeira vez como pontos de marcas de corte incomuns pela vista aérea pela Comissão Real nos Monumentos Antigos e Históricos da Escócia (RCAHMS).

Dave Cowley,  gerente dos projetos do Levantamento Aéreo no RCAHMS, disse:
"Temos tirado fotografias da paisagem escocesa por quase 40 anos, registrando milhares de sítios arqueológicos que nunca foram detectados a partir do solo.
Warren Field destaca-se como algo especial, no entanto. É notável pensar que nosso levantamento aéreo pode ter ajudado a encontrar o lugar onde o próprio tempo foi inventado. "

Clive Ruggles, professor emérito de Arqueoastronomia da Universidade de Leicester, que o aconselhou a equipe, disse:
"O sítio não marca particulares nascer da lua, pois as mudanças nos padrões da lua são complexos demais - o argumento é que ele representa uma combinação de vários ciclos diferentes que podem ser usados ​​para controlar o tempo simbólica e praticamente.
Há certamente sociedades de caçadores-coletores que usam os ciclos da fase da lua para ajudar a sincronizar diferentes atividades sazonais , mas é notável que este poderia ter sido monumentalizado em um período tão cedo."

De 2004 a 2006 o National Trust for Scotland escavou as covas do alinhamento de Warren Field, que fica em sua propriedade Crathes Castle, em colaboração com Serviços Arqueológicos Murray.
Arqueólogo da Trust for Scotland Oriental, Dr. Shannon Fraser, disse:
"Este é um monumento notável, que é até agora único na Grã-Bretanha. Nossas escavações revelaram uma visão fascinante sobre a vida cultural do povo cerca de 10.000 anos atrás - e agora esta última descoberta enriquece ainda mais a nossa compreensão de sua relação com o tempo e os céus ".

Dr. Christopher Gaffney, da Universidade de Bradford, acrescentou:
"Para as comunidades pré-históricas de caçadores-coletores, saber que os recursos alimentares estavam disponíveis em diferentes épocas do ano foi crucial para a sobrevivência. Essas comunidades contavam com animais migratórios de caça e as conseqüências da falta desses eventos eram fome potencial. Eles precisavam observar cuidadosamente as estações para estar preparados para quando esse recurso alimentar passasse, então a partir dessa perspectiva, a nossa interpretação deste sítio como um calendário sazonal faz sentido. "

[@] Traduzido do site University of St. Andrews

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A Peregrinação do Caminho Céltico de Brigid e Alinhamento

A Peregrinação do Caminho Céltico de Brigid conecta dois locais sagrados para a deusa dos Tuatha Dé Dannan, e posteriormente santa, Brigid. Como santa, é dito que Brigid nasceu em Faughart, próximo a Dundalk, e fundou seu monastério em Kildare. Foi durante a pesquisa para Ilha do Sol Poente: Em Busca dos Antigos Astrônomos Irlandeses, que um fascinante alinhamento foi parcialmente descoberto.

Naquele tempo, Richard Moore e eu nos tornamos curiosos sobre a chegada de São Patricio, e do por que em particular ele escolheu a Colina de Slane para acender o Fogo Pascal. Richar percebeu que quando ele estava na Colina de Tara, olhando para a Colina de Slane, a mais distante colina do Monte Oriel, próximo a Collon, parecia estar em alinhamento direto com Tara e Slane.

Descobrimos que naquele tempo Patricio acendeu o fogo em Slane em março de 433 e.c. A constelação de Cisne estava se elevando sobre Slane. O simbolismo era forte. O novo fogo do cristianismo, cujo principal símbolo era a cruz, foi anunciado em um profundo momento cósmico. Mas havia mais nesse alinhamento, como eu viria a descobrir depois.

Enquanto pesquisavamos para a segunda edição de Ilha do Sol Poente, descobri que estendendo a linha para o norte trouxe ela por todo o caminho até Faughart, e exatamente para um poço em um cemitério no topo de uma colina dedicada a Brigid. Estendendo a linha na outra direção, descobri que ela se alongava por todo o caminho até Curragh, que é fortemente associada com Santa Brigida como o lugar onde ela colocou sua capa e magicamente cobriu toda a planície. Nesse caminho de Faughart até Curragh, o alinhamento passou precisamente através de alguns outros sítios antigos, como é mostrado no vídeo abaixo:



Em 2012 dei uma palestra sobre o alinhamento de Brigid em Dundalk, que contou com a presença de Dolores Whelan, entre outros, que dirige um festival anual a Brigid de Faughart, e outra mulher chamada Karen Ward, que dirige o centro Slí an Chroí (Caminho do Coração) em Dublin com seu marido John. Tão fascinadas ficaram Dolores e Karen pelo alinhamento e sua precisão incrível, que decidiram fundar uma nova peregrinação Céltica, seguindo a rota desde Faughart até Kildare. Elas chamaram de “Caminho de Brigid”, e foi apelidado de “Camino Irlandês”.

A primeira peregrinação pela rota tomou lugar em Julho de 2013, e pessoas da Irlanda, Estados Unidos e até mesmo Austrália fizeram parte, por um período de nove dias. A peregrinação inaugural coincidiu com um dos melhores climas de verão experimentados na Irlanda por muitos anos, com uma onda de calor e temperaturas de até 20º em todos os dias da caminhada. Foi uma profunda experiência para algumas pessoas que fizeram parte. O principal objetivo da peregrinação foi o despertar e revigorar do divino feminino e trazer algum equilíbrio para a atual situação na Irlanda, que pode apenas ser descrita como um desafio em muitos níveis

[@] Retirado de Mythical Ireland